segunda-feira, 28 de junho de 2010

Da brevidade e da urgência do Amor

Da brevidade

Muito se sabe que Amor alimenta Amor e que este ciclo é autossustentável e eterno enquanto dura esta retroalimentação, ou seja, depende de empenho, foco e comunhão: o justo equilíbrio entre as partes (o Eu, o Outro e o Todo) e suas partes (corpo, fala e mente de cada terço envolvido).

O Tempo de duração depende do espaço concedido e é harmonizado pelo conhecimento adquirido e aplicado com sabedoria.

Da urgência

Muitas vezes capturados pela Força Schopenhaueriana, tendemos a nos aprisionar na ilusão, reféns da esperança e do medo, tornando a realização de um lampejo erótico uma obsessão em constante devir, aprisionando-nos no terço erótico do Amor, sem dar espaço para o Amor Ágape e o Amor Philia completarem a força do Amor fati.

Aqui se apresenta a importância da canalização do impulso de Eros, vital para nossa existência, mas fatal para nossa evolução consciente - tão fundamental quanto se ter um cavalo selvagem dentro de si é saber domá-lo. E não ser domado.

Amor pleno é quando tornamo-nos unos com o nosso cavalo selvagem interior, sem distinção, sem julgamento, sem submissão; apenas a missão da evolução sendo realizada a cada ato.

Na eternidade que urge, canalizando a brevidade da urgência,

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