quarta-feira, 4 de junho de 2014

Quando é Amor, chama!

Cedo
ou arde
ou chama
nesse peito
teu nome
Amor

Na Luz que esclarece, aquece, nutre e conduz,

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Amor, ponto de convergência que é Ser

Amor é sabedoria metafísica-transcendental do corpo, sabedoria primordial da alma; âncora e asas, Razão e Sensibilidade de nosso Ser, empreendimento em expansão através do conhecimento emergido pela consciência.

Amor é auto-crítica da Razão; pura prática.

Na pureza da intenção,

sábado, 5 de abril de 2014

O bom encontro do Amor

Alegria
quem diria
é da lágrima fantasia
de quem rega sua vida
com chuvas de bênçãos
que caem de seus pensamentos
se colhem nas ações
e se guardam no peito
no sorriso de nossos corações.

No bom encontro que é o Amor, aumento de potência que não cabe em si,

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Do zelo ao Amor

Ciúmes de que(m)? Medo de que(m)? Fome de que?

De que(m) temos ciúme quando temos ciúme? Não pode se tratar do Outro, posto que este não nos pertence, sendo impossível ter ciúmes, ou seja, ZELUS, “desejo amoroso, ciúme, emulação”, de/por algo que não nos pertence, posto que indivíduo sujeito como nós – não nosso objeto. Pode haver casos, onde zelar por aquilo que cativamos pela potência que é e não pelo poder que nos representa (ao convergir com nossa potência).

Parece, porém, que a forma mais comum se trata do efeito que a presença e o compartilhamento do Outro em um espaço de valores e ações chamado Nós e do qual somos – ao menos deveríamos ser – fiéis depositários de nossas mais puras motivações, inspirações e aspirações. Justamente o motivo pelo qual temos ciúme (e como veremos a seguir, também medo): julgamo-nos proprietários desta entidade projetada em e por nossa interação, uma impressão dual em contrastes que moldam nosso ânimo e conduzem sutilmente nosso pensamento e ações como molas propulsoras.

É neste lugar, este momento da interação, que surge a possibilidade do medo que, emerge do êxtase que a interação com o Outro nos provoca e a vontade de manter tal estado em cultivo; decréscimo ou perda são projetados no Outro, ameaça ativa ou passiva ao nosso estado desejável.

Temos medo do Outro nos tirar o chão – direta ou indiretamente – ao invés de ter a coragem de bater nossas asas: é nosso o ânimo que nos eleva. A perda do Outro enquanto objeto impulsionador não deve afetar o sujeito elevador – somos nós os condutores, canalizadores do processo de superação à elevação.

Somos livres para amar e assim livres para dar o valor a cada detalhe, a sustentar toda história. Somos nós que damos asas ao sublime do Todo que a tudo perpassa.

Que a fome seja por felicidade e o apetite co-medido à constante satisfação, sem perda ou saturação.

No desejo de realizar a boa vontade,