segunda-feira, 10 de maio de 2010

O dharma do Amor - conhecimento que gera uma nova ordem

É preciso remodelar a sociedade, gerar o espaço para se estar mais tempo junto de quem se ama e para quem se é insubstituível - ao invés de se atuar como um dado estatístico de um mercado de almas.

Nossas crianças educadas por babás. Nossos idosos abandonados em asilos ou poltronas. Nossas gargantas apertadas por nós de gravata, agulhas alfinetando quem está no alto do salto, mãos calejadas amaciadas no máximo pelo próprio suor.

E na busca da felicidade permanece-se só, soterrado por pilhas de trabalho, sem energia para mais nada, apenas o mínimo para alimentar a corrida do rato, onde o queijo é uma ilusão barata, pago caro com a juventude de nossas vidas.

Pelo dia de trabalho de 4h. Pelo conhecimento do Amor que gera um novo espaço para um novo tempo. Sem utopias, compaixão.

Para que estejamos vivendo aquilo que nos torna insubstituíveis: o Amor junto aos entes queridos e à natureza.

Menos Estado, mais trabalho, menos desemprego, mais consumo, mais lazer, maior distribuição e circulação das riquezas. Descentralizar para conquistar a felicidade em vida e realizar o Amor em nossos cotidianos.

A tecnologia possibilita uma melhor distribuição - de produtos, serviços e tarefas - e um correto alinhamento das forças de trabalho.

Uma sociedade fraterna baseada no Amor reflete todo o esplendor de seus pontos, rede humana que sustenta um sistema que converge o que há de melhor:

do capitalismo - a liberdade de produção daqueles que fazem melhor o seu ofício, seguindo assim seu dharma -,

do socialismo - a igualdade de oportunidade, da educação à realização de seu pleno potencial, realizando assim o seu dharma -, e

da Anarquia - a fraternidade que igualmente se responsabiliza e mobiliza para, sem coerção, organizar os princípios complementares da igualdade e da liberdade dentro de um sistema individual-coletivo de superação.

Eis o dharma de nossa raça.

Na Era da Consciência, verdadeira sociedade 2.0, que se inicia pelo uso amoroso e compassivo da informação e da tecnologia, à serviço da humanidade e da natureza e não do ego e da ganância,

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