Amor às depressões, aos vales das sombras e picos de pura Luz - Amor à toda paisagem humana,
Em momentos de depressão - mesmo os constantes que definem um quadro depressivo; isto também vale para ansiedade e síndrome do pânico - a primeira coisa que se precisa fazer é cultivar sua paz interior, gerando e cultivando um espaço interno através da respiração.
É aceitar-se na dor e no prazer de se ser o que se é e buscar cultivar isto com excelência.
Não rejeitar esta fase no vale da sombra (do Eu), muito mais agradecer a ela, pedindo-lhe que lhe mostre o que tanto lhe magoa, o que tanto queres mudar: fazer do sofrimento seu guia para assim alcançar a verdadeira felicidade.
Só a dor pode mostrar o que precisa ser mudado/transformado.
Só o Amor pode realizar essa transformação - com Luz/clareza para discernir o que pode e o que não pode ser mudado, Força para realizar o que for necessário e compaixão para acolher todo o resultado equanimemente: amar seu destino.
Amar o que se é agora. E se perguntar como se quer ser no instante seguinte. Amá-lo também, atraindo assim para si na pulsação do coração.
Reflita.
Por que sentes isto?
Que atos o tem feito se sentir se boicotando?
Mude-os.
Que resultados o tem desagradado?
Analise suas causas.
Mude-as.
Que pensamentos o tem preocupado?
Mude a perspectiva.
Canalize-os para a transmutação.
Psicólogos, gurus, psiquiatras, terapeutas? Sim, eles lhe levarão ao mesmo lugar que precisas encontrar por si mesmo. Eles poderão ajudar, mas é somente você quem terá que ter a coragem de procurar, encontrar e entrar para poder sair mais completo.
Cada vez se é mais afoito. Precisa-se aprender a controlar suas emoções..
Aguardar as informações do mundo exterior chegarem, estarem disponíveis, colher mais informações, amadurecê-las dentro de si para tomar decisão mais sábias e sustentáveiss ao invés de ansiosas e apressadas.
Respire.
E pare de se julgar.
Seja feliz aqui e agora, pois não adianta correr atrás de nada, porque à sua frente espreita a morte - cultive o único espaço-tempo onde há vida; o Aqui e Agora.
Na seqüência de instantes que marcam a eternidade de nossas memórias,