Apenas nosso ego carece disto (e não devemos projetá-lo sobre a luz divina) e cria à sombra de sua ignorância uma luz artificial à sua própria imagem e semelhança (ou seja, é representação da representação; ao invés de buscarmos a fonte original, decaímos na cópia) para representar a grandeza do Todo na pequenez de nossa própria zona de conforto, conferindo garantia ao caos, aprisionando-o e a nós mesmos, impossibilitando a geração da verdadeira Luz de nossa estrela interior que, manifesta, compartilha do firmamento do divino.
Apenas a liberdade do Amor dialoga e erige do caos o cosmos, harmonia e beleza fecunda que, sendo meu ato de viver, torna minha vida o único ato de louvor necessário para louvar o meu D.E.U.S.: tecermos em conjunto a trama da vida e, na rede da troca, compartilharmos nosso destino, sermos um só na vastidão da multiplicidade, tornando-nos o que somos.
Na autonomia que crio para confirmar-me em meu destino, asas da liberdade que me elevam ao divino,
Nenhum comentário:
Postar um comentário