segunda-feira, 18 de março de 2013
O Amor ajuda
O oceano de sofrimento se sente nas ondas de dor que nos chegam de tempos em tempos.
Respira? Então viva. Vive? Então ajuda.
Ouve o teu chamado interno e descobrirás a quem, como, quando - porque o motivo sabemos: somos co-criadores da realidade que vivemos; torná-la-emos o melhor dos mundos possíveis.
Faz mesmo que pouco sempre o correto dentro de teus valores e questiona-os de tempo em tempo, diligentemente a cada passo.
Na ajuda interna que fortifica o socorro externo,
terça-feira, 17 de abril de 2012
Amor, rédea da própria vida
Na felicidade que espera o amanhã sem preocupação,
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Amor, caminho de expansão do Ente
Amor é o caminho no qual o Ser converge colaborativamente a Razão suprassensível e as inclinações, emoções sensíveis, despindo-nos do trans- e do iman- e, nus perante à Natureza e à Vida, expandindo nosso Ente.
Na SERpENTE que nos ascende,
sábado, 31 de dezembro de 2011
Quando o Amor dá na telha - aprendizados com Amor
Para dar frutos no topo, você deve nutrir bem suas raízes.
Para chegar ao céu, você deve passar pelo inferno.
Para realizar o nirvana você deve compreender o samsara.
Enfim, aprendizados para o fato de que se você for cortar telhas para fazer um telhado, melhor estar de sapato... e logo o pé direito: como vou entrar em 2012 assim?
Se não dá pra ser de pé direito, que seja de cabeça!
No mergulho da mente-coração em cada situação, sem julgar se boa ou ruim,
sábado, 24 de setembro de 2011
Aprendizados do Amor
Só há aprendizado na liberdade, só há vida na ascese, só há Amor na sinceridade.
Na confissão que liberta, sinceridade que constrói,
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A educação holística do Amor
No foco desapegado convergido na evolução, fluxo ascendente conduzido pelas margens binárias da vida não-dual,
domingo, 24 de abril de 2011
Dos degraus amorosos da ascese
O segundo é o inconformismo com o incômodo, o primeiro degrau, a determinação de não mais pertencer àquela situação.
Os corrimões para agüentar toda ascese? Motivação pura e atenção plena.
São sempre quatro os grupos de degraus entre uma zona de conforto e outra - ciclos que se estabilizam em patamares, lances que nos deixam observar toda escada - ao menos a parte que nos cabe compreender a cada momento da eternidade.
No caminho do meio, amparado por divinas fitas antiderrapantes,
No discernimento do Amor
Eis o Amor, não-julgamento de pessoas, mas discernimento por ação.
Na clareza de cada gesto de corpo-fala-mente,
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Kundalini, o tantra do Amor
mordo teu canto.
Sussurro arrepios
por tua beleza, sensualidade, meu encanto.
Entrega-te a mim!
Traz do céu
o divino gozo sem fim
que corta da existência o véu
Na amorosa ascese da Kundalini,
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O desejo do Amor é o ciclo evolutivo da ascese
Seria Luz pura, pois quem deseja carece e quem carece não está completo - mas se contemplarmos o desejo no sentido de força e de impulso faz sentido a indagação: o desejo-impulso é necessário para o vingar primordial da vida, mas necessita de transmutação da conquista para a preservação para poder se estabelecer sem se auto-degenerar, consumir e boicotar.
O desejo se faz então necessário, mas trata-se do desejo orientado através da Ágape para alcançar algo superior, sendo que precisa ser por esta canalizado, abandonado ao se progredir no caminho e se aproximar da Philia que auxilia no desapego; desejo sem identificação, pois não há carência, apenas a perpetuação do pulso cíclico da ascese.
Portanto, o desejo tem naturalmente sua função e depende da natureza do objeto ao qual se liga e do objetivo da ligação para ser compreendido entre os impulsos que satisfazem mil e múltiplos instintos ou conquistam definitivamente o uno e destino, unidade em nós sem nós e amarras que nos prendem: desejo que flui, frui e nos possibilita usufruir do fluxo.
No Eros divino que habita nosso Ser, pleno e em preservação,
domingo, 24 de outubro de 2010
Não há contrário parelho ao Amor
O ódio, por exemplo, advém da ignorância, é uma consequência de algo, não um princípio ordenador, único e independente como o Amor – que em seus desdobramentos até ganha nuances e contornos dependentes, multifacetas e, por vezes, leva à confusão (se refém de um mesmo estágio, estagnado, pois é vital ao Amor sua fluidez).
Poder-se-ia afirmar se tratar a ignorância do contrário do Amor, mas não que seja parelho, porquanto este tem em si não apenas o conhecimento, mas também o desconhecimento e a imperativa vontade de fazer do caótico desconhecido um cosmológico conhecido e, nesta jornada conceber a harmonia e o belo através da ordem que se impõe ao se trazer algo do campo do desconhecido à luz do conhecimento.
Já a ignorância não contém em si nada além do desconhecimento e da barreira concebida pelo ato de ignorar (nota: barreira que também pode ser concebida pelo uso errado do conhecimento) – conhece e concebe apenas algo veladamente: a de que ignora – reside nesta centelha única de entendimento claro a chance de se desdobrar em busca de seu esclarecimento: fio único de Amor ao qual os filósofos se prendem para ascender cada vez mais na senda da sabedoria, afastando-se cada vez mais da escuridão da ignorância, identificando-se cada vez menos com a unidade e forjando-se cada vez mais uno com o Todo.
Todavia não é a ignorância o contrário do Amor não apenas por tudo retrocitado, mas por não poder contar com a existência aplicada da vontade de poder do indivíduo de, primeiro, reconhecer seu estado ignorante e, consequentemente, empenhar-se no exercício da clareza e aquisição de conhecimento, princípios sumos da vivificação da sabedoria – realização do Amor, união não-dual, primordial e eterna, entre amante e amado que já não são mais um, nem dois e no três - Amante-Amado e Amor exercido - se confirmam e à sustentabilidade da unidade.
Consequentemente, afirmamos que se há oposto ao Amor este deve ser composto: parte da falta de vontade de poder de esclarecimento que confirma e mantém a ignorância que, em ciclo dual, reforça a falta de vontade de poder ou a faz perder seu foco, conduzindo-a à indolência, uma das máscaras do egoísmo, que atua com extratos de agressividade, incompatibilidade e faltas diversas, como de harmonia, de comprometimento e de resultados sustentáveis – pois deixa-se de dar importância à interação com o Todo e pensa-se ser possível atuar-se por si e por conta própria, ignorando-se a grande rede da qual se faz parte e a lei da causa e efeito.
Como veremos na citação a seguir, podemos concluir que o egoismo é o desvio do conhecimento, sua perda de foco, em suma, falta de Amor, pois apesar de focar na unidade, se apequena na unidade que conhece, sem expandir seu conhecimento para contemplar a grandeza da unidade do qual fazemos primordialmente parte.
O Amor é esta revelação, é a retirada dos véus da ignorância na ascese de nosso conhecimento ordenado ao crescimento sustentável que busca nosso religare com nossa sabedoria primordial e intrínseca.
Esta busca pode ser tanto realizada de maneira instantânea – ao se contemplar a natureza una –, quanto conquistada ao se compreender e dar coerência às manifestações multifacetadas da mesma natureza una, em específico ao se alinhar, harmonizar e dar coerência aos três níveis básicos de existência (Eros, ágape, philia; mineral, vegetal, animal; passado, presente, futuro; próton, elétron, neutron; etc) – a permanência da natureza é a impermanência.
Compreender a razão de Ser do Amor é compreender a complementaridade dos opostos e forjar uma nova ordem para o progresso em harmonia.
O Amor é “algo absolutamente unitário, que não pode se compor a partir de elementos preexistentes”, como diria Georg Simmel em seus Fragmentos sobre o Amor, onde continua: “O Amor é uma categoria primordial, não tendo nenhum outro fundamento além de si mesmo... determina seu objeto na totalidade de seu ser último, o nada como tal na ausência de toda existência prévia”.
A partir desta leitura pode-se correlacionar o mito grego de Eros dando ordem e harmonia ao caos fazendo de um elemento sem compreensão e que nada representa – a não ser ausências e compreensão e efeitos desta, como medo, insegurança, incerteza, incompreensão –, pois é vazio em si contendo um sem fim de possibilidades, algo próximo e belo através de uma interpretação possível, sendo a mais próxima a própria, donde se conclui que o Amor é um ato de conhecimento em si e aplicado – e se de outra forma fosse, não o seria, pois “saber e não fazer ainda não é saber”, como diria Lao Tsé: há de se aplicar o Amor (o conhecimento) para que seja de fato Amor (sabedoria).
Por fim, vale reforçar que o Amor, de natureza una, tem princípio trino: é ao mesmo tempo impulso (Eros), ordenação (Ágape) e compartilhamento (philia); aplicados ao mesmo espaço, geram os ciclos de desenvolvimento (Amor fati); na alternância entre o uno e a tríade passa-se pela dualidade, caos da oposição insensata dos fatores aparentemente antagônicos, mas complementares.
Reside na ignorância da complementaridade o atraso e a estagnação, pois não potência positiva (impulso) sem controle (ordenação), tanto quanto não há nascimento sem morte, masculino sem feminino, luz sem sombra.
Sobre este último, vale ressaltar que é a sombra que evidencia para a Luz onde há obstáculos para a sua plenitude, pois, caso não os houvesse, não haveria algo a partir do qual se projetaria a sombra – no caso do humano, é o ego o obstáculo que a sombra desmascara e ponto a ser transmutado para a expansão do nosso Ser.
E o Amor, energia primordial, é a hábil condutora da força da sombra aliada à clara ordenação da Luz para forjar a unidade em constante expansão cíclica.
No caos que não limita e no verbo que cria liga, faz sentido e não diferencia, sustenta,
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
rEVOLução do Amor
Nirvana ou morte, não passaremos, pelo benefício de todos os Seres.
No voto de bodisatva, revolução do Ser, ascese da alma,
terça-feira, 7 de setembro de 2010
A paciência, o Amor e a tolerância
O Amor acontece através do conhecimento quando se cultiva o tempo através da paciência e o espaço através da tolerância.
Nas quatro incomensuráveis direções do Amor e suas duas margens, o caminho para a ascese fica mais tranquilo e a transmutação pela aceitação mais exequível.
No Zenith e no Nadir que se alternam e dão forma ao Amor,
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Amor desconstrução
Buscar entender o desembarque para se preparar para este momento, onde nos despimos até mesmo dos conceitos mais úteis à nossa travessia neste caminho do bodisatva em meio ao grande samsara. O momento onde deixamos de ser o que nos identifica nesta senda e nos tornamos Amor.
Quiçá ousar reflexões sobre as convergências que lá se revelarão com outros caminhos, mas que não devem impedir de atuarmos focadamente no presente: conjecturar sem contudo enfraquecer a visão e a prática do Amor.
O nosso mundo é o nosso ideal, o nosso ideal é o nosso mundo com suas margens e seus caminhos; a convergência do Todo. É a desconstrução do que precisa dar espaço ao novo, a uma nova era de paz, harmonia e união.
Amor retira a tinta cultural, destrói os muros dos pensamentos que geram segregação, dilapida os preconceitos, abala e transforma os conceitos.
É o servo caído que se levanta e novamente serve ao senhor que em sua infinita bondade, força e sabedoria é uno com Tudo e faz o servo se fortalecer por si, onde o trabalho flui além-dualismo através da integração.
É a morte servindo à vida para o eterno nascimento, o anjo caído se levantando para tornar a servir à Deus, a sombra servindo à Luz; o Ser humano subjugando seu ódio e suas paixões e entregando suas energias ao Amor.
Não escolhemos como aprender, aprendemos; às vezes por Amor, muitas pela dor, sempre o Tempo nos concedendo o espaço do conhecimento e nos conduzindo à ascese mesmo em meio à tempestade.
Eis a obra em seu ciclo infindável: cai para se reerguer, finda para renascer.
Uns pontos a mais. Reticências. Umas vírgulas a menos. Tudo para se encaminhar mais leve e fluída rumo ao seu destino.
Será sempre inacabada, ora se construíndo, ora em desconstrução, de si, do mundo, de toda ilusão.
Na verdade, existirá enquanto respirar. E persistirá na lembrança de todos aqueles que vivem em vida o Amor.
No fragmento inacabado, sempre em construção para se inteirar, evoluir e integrar,
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
A solidão necessária do Amor
Como diria Nietzsche, "a solidão nada tem a ver com a presença ou ausência de pessoas".
A solidão é apenas a reserva amorosa do espaço para verdadeiras companhias.
Este vazio (kénosis) é condição fundamental para ascese. E para a troca na união produtiva e evolutiva.
Na essência da solidão, encontro consigo mesmo,
Os sentidos do Amor
O Amor é a busca pela sinergia, não o reforço das diferenças. É empreendido por dois Seres fortes e inteiros.
O sentido do Amor é harmonizar os distintos; aparentemente opostos, mas complementares em essência, canalizando-os em hierarquia rumo à evolução disposta na mandala do Ser.
A partir deste princípio, do Amor, a reta razão do pensamento nos serve não para buscar evidências (óbvias e visíveis) de distinção, individualismo e isolamento, mas organizar e manter a coerência dos processos intuitivos que devem impulsionar e conduzir nossas vidas que deságuam em sensações e sedimentam sentimentos no infindável ciclo cognitivo que é viver (em comunhão).
Na meditação que discerne os ciclos e espiraliza a ascese,
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Haiku do Amor
Amor criador
é os olhos do mundo
Amor fecundo
Amor semente
disseminação do bem
sem olhar a quem
Alma floresce
exala o aroma
Do Ser ascese
Amor é lindo
contemplação do Uno
escada do Ser
No 5-7-5, esquema do Amor que permeia sílabas e células no ritmo eterno e belo da verdade de nós,
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Amor 23
A vara e o cajado já não causam dor, já não ameaçam, antes consolam e conduzem a um banquete de confraternização com nosso inimigo oculto em nós mesmos e, à Luz de velas, vamos iluminando gradativamente nossa sombra, transbordando os limites de nosso ego, expandindo nosso Ser.
Reunidos-em-nós caminhamos em paz, semeando bondade e compaixão, a cada passo florescendo uma flor-de-lótus, a cada instante e em todo lugar, chamando o mundo de lar.
Na pulsão da vida, Cristo que habita nosso Ser, diamante que ilumina a todos, Budas em essência,a quem nada faltará se tudo e a todos se entregarem,
sábado, 17 de julho de 2010
O livre arbítrio do Amor
Eros é nossa liberdade, impulso múltiplo e infinito que temos a liberdade de canalizar e direcionar conforme nossa vontade, poder e interesse/curiosidade.
É na intenção e motivação então que reside a verdadeira liberdade e não no exercer do impulso, ao qual somos, na prática, atados e do qual somos, em suma, reféns.
O paradoxo reside em desapegar-se desse amor-próprio ao impulso e a uma ilusão de si, pequeno reflexo do Todo de nosso Ser, para se encontrar com seu alter realizando a ascese e a expansão do Ser.
É no cultivo do Ágape - condução do impulso - à esferas mais elevadas que realizamos a philia - união - com nosso alter, outro em si e em nós, conduzindo o impulso primordial para se retro-alimentar em um processo fecundo, expandindo, potencializando e engrandecendo o amor-próprio ao Ser.
No ciclo do Amor fati - antídoto à Força Schopenhaueriana - livre arbítrio que confirma o Ser,
domingo, 11 de julho de 2010
Amor, no céu também há inferno
Nesse interim, o Céu (Urano) nos auxilia a nos libertarmos dos excessos e nos reinventarmos de maneira inusitada e menos dolorida, e Netuno nos mostra o mundo de possibilidades às quais devemos contemplar, mas às quais nunca devemos nos apegar, pois se transformam facilmente em ilusão, na qual podemos nos afogar.
Sempre no firmamento, Júpiter (Zeus) nos concede a bênção e a fortuna de que tudo pode dar certo, dependendo de nossa intenção pura, sendo nosso protetor e benfeitor, mostrando-nos o caminho da ascese: altiora semper petens - almejar sempre o topo, o melhor de nós mesmos e do mundo, em um universo sem fim de possibilidades.
Saturno, nos mostra o Tempo, Júpiter o espaço, são a fronteira final, o limiar ao qual necessitamos chegar para nos superar; cabe a nós exercer com excelência e progressiva melhora nossa força guerreira (Marte) para vencermos nosso ego, e através de nossa inteligência (Mercúrio) organizar nossas órbitas pelo princípio da harmonia e beleza (Vênus) para tornarmo-nos conhecimento vivo de nosso Ser, Amor - força que liga e perpassa todo o cosmos e se cristaliza aqui na Terra.
Se não tivermos nos liberado e ficado apenas com o necessário para nossa jornada, Plutão, senhor do Hades, queimará o excesso e nos retirará todo o supérfluo - mesmo aquele que não impediria nosso progresso -, para que o aprendizado aconteça, pois a alma não falhará em seu desígnio e conta com a ajuda destas entidades para realizar seu caminho para se tornar o que é, Amor.Na verdade do Mito do Amor, princípio que ordena e em torno do qual tudo orbita e se origina,