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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Amor, filosofia perene, agenda convergente

Após buscar a real definição da palavra perene, inspirado pela participação no III Fórum de Sustentabilidade da ABA Rio - sim, sou do tipo que busca a raiz das coisas e assumo, antes de mais nada, que nada sei para poder de fato ampliar meus horizontes - deparei-me com o link sobre filosofia perene e não resisti, cliquei.

Quando me deparo com a descrição do que é filosofia perene só consigo ler Amor:

"Um dos conceitos fundamentais da Escola Perenialista é o da "unidade transcendente das religiões" – título do primeiro livro de Frithjof Schuon publicado no Brasil. Ele afirma que, no coração de cada religião, há um cerne de verdade (sobre Deus, o homem, a oração e a moralidade) que é idêntico. As diversas religiões mundiais são, de fato, diferentes – e esta é precisamente sua razão de ser. É o cerne essencial que é idêntico, não a forma exterior. Todas as grandes religiões mundiais foram reveladas por Deus, e é por causa disso que cada qual fala em termos absolutos. Se não o fizesse, não seria uma religião, nem poderia oferecer os meios de salvação."

E o que é uma religião senão um religare, uma reunião, essa essência tão manifesta do Amor. O Amor próprio é a reunião consigo mesmo, tal qual o é o Amor em todas as demais esferas: a (re)união a partir do familiar ao desconhecido, o (re)conhecimento que podemos (e somos) todos uno.

No mesmo fórum, falou-se de agenda convergente e, mais uma vez, só ouvia Amor.

Encontrar meios hábeis para nos unirmos em prol do bem comum, deixando de lado posições totalitárias e egoísticas em prol da união e do Todo é Amor na prática – e chegará a ditar aquilo que chamo de sustentabilidade em rede.

No diálogo sustentável que é o Amor,