terça-feira, 28 de agosto de 2012

Urliebe kennt keine Zwei, alles ist nur Eins


Ur teils Kraft
Teils Licht

Ur teil
Nicht ein ganzes Leben
In zwei

Ich gebe dir ein H-orizont
Und du gibst mir Zeit

Uhr teile
Ewigkeit
in ewige Einsamkeit

Lasse mir dennoch Platz
mich wiedererkennen als mein Schatz

Die Quelle aller Lösungen
Die Herkunft aller Probleme
Die Wertung aller Werte

Die Existenz von allem was ich bin

Im Erkenntnis des Unsterblichen in uns,

domingo, 26 de agosto de 2012

O Amor orça e faz valer o destino

Vento
tento
sento
medito

A vela se apaga
ao inflar das velas
que a luz da consciência impulsiona
na direção de nosso destino

No bombordo,

O outro, farol do Amor

Um encontro vazio
à espera de verdadeira interação
escolha, cultivo, ato
entrega a potência através da livre devoção

Luz

no horizonte
o outro
do porto se lançam
a um mar de possibilidades

Faróis

se enganam com vagalumes
não confiam no outro
e não se entregam às estrelas
para a salvo navegar

No oceano interativo,

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Amor desarma


Se não desarmar, não se enxerga o sol.

Ficamos tão presos a uma segurança relativa - armamo-nos com conceitos, esquemas mentais, guarda-chuvas conceituais -, que suprimimos o movimento de crítica e aceitamos que tudo perdure, quando na verdade tudo flui - nenhuma chuva, por pior que seja, dura para sempre.

Por isso devemos caminhar no ritmo das mudanças, nos lançar ao fluxo do processo evolutivo e remover os obstáculos externos, internos e secretos.

Nossos padrões nos "obstacularizam" e nos levam a ignorar até as sensações - há padrões tão fortes que sufocam o grito das últimas gotas anunciando o fim da chuva.

Ousar saber. O Amor a tudo eleva e sustenta.

Na chuva que banha minhas memórias, molha minhas lembranças e rega minhas esperança,


domingo, 19 de agosto de 2012

Eunuco do Amor

Don Juan
Bon vivant
Solitário em meio a suas presas
Indefeso contra si mesmo

Saliva de vontade
Sabendo não dever
Sem mais saber o que fazer
Sem mais sabor de viver

Mas há sabor nas coisas em si?

Ou é tudo fecunda interação?

Somos nós sabor, saliva, destino de nós mesmos.

No harem de desejos se forjando em apreciação,

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Amor, encantamento além-mar

De trás dos montes duas esmeraldas sorriem. Convidam a novos horizontes já navegados na descoberta de mim mesmo.

Em seu sorriso, um toque familiar que me torna desconhecido e me lança ao desafio de mim mesmo.

Resistirei ao teu encanto ou serás tu meu fado?

Por quanto, quero lhe desbravar, desnudar o Ser através das múltiplas possibilidades do estar para revelar o real potencial da iminente interação.

Na atualização do desejo, pura transcendência,

Amor Beija-Flor

Quando o Beija-Flor voa à eternidade, fica a certeza de escutar o pio do coração, de tornar-se ninho para seus sonhos.

Voa, enterra os meus no mais alto grau da leveza do Ser, donde se precipita toda prática pura e singela; deixa comigo a sabedoria de colher o que há de mais doce no que há de mais belo em cada instante.

Leva aos meus a alegria de viver através do exemplo de permanecer justamente o necessário e tornar sempre que desejável, alcançando tudo aquilo que é possível, por mais delicado que pareça.

Nas asas da liberdade, a integridade de Todo Ser,

segunda-feira, 6 de agosto de 2012