Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita... Clarice Lispector
E quando dita, finita. Encerra-se em si mesma aprisionada por conceitos e visões. Mentes, véus, impulsos, ilusões.
Liberta só estará, quando nem de palavra, nem de boca e ouvido, nem de si precisar.
Na hora da Estrela, cada segundo é Amor,
domingo, 26 de julho de 2009
Amor - Luz pós-Nirvana
Minha prima, Carol, me mandou um texto por MSN - cuja fonte nos escapa - falando sobre o significado da palavra Nirvana: "apagando a vela" e "extinção da chama vital".
O Amor surge como a Luz que ilumina e sustenta o caminho após a vela do ego se apagar - a ascese entre Eros e Ágape. Transformamo-nos na vida em si, sem necessidade de termos algo vital a parte. Tornamo-nos Amor no pensamento, na fala e na ação.
No Sol de cada um, que é o farol do Amor localizado no plexo solar, a ilha do coração,
Inicialmente isto pode soar perturbador, afinal, uma prática que acaba com a Luz... mas, se olharmos além do óbvio e superficial e entendermos a metáfora chegaremos... ao Amor, ao menos em minha concepção. Pois vejamos.
Buda versava sobre a vela representando o ego, alimentado pelos desejos - quando os desejos cessam, cessa também a vela.
Escuridão.
E é a partir daí que, na minha concepção, surge uma nova e mais forte Luz, como o Sol, que dá vida à vacuidade, independente de identidade e de qualquer limitação.
O Amor surge como a Luz que ilumina e sustenta o caminho após a vela do ego se apagar - a ascese entre Eros e Ágape. Transformamo-nos na vida em si, sem necessidade de termos algo vital a parte. Tornamo-nos Amor no pensamento, na fala e na ação.
No Sol de cada um, que é o farol do Amor localizado no plexo solar, a ilha do coração,
Laços do Amor:
ação,
ágape,
Buda,
budismo,
coração,
eros,
fala,
nirvana,
pensamento,
plexo solar,
Sol
sábado, 25 de julho de 2009
Amor é a força
A força que nos tira da relação dicotômica Eu-Outro, nos expande ao Nós, apresenta a vacuidade (Śūnyatā) e nos salva do Niilismo.
Que o Amor esteja contigo, hoje e sempre,
Que o Amor esteja contigo, hoje e sempre,
Amor é generosidade compassiva
Amor é o tornar-se completo em si mesmo e pelo meio hábil da generosidade compassiva ir ao Outro em busca da plena união de dois inteiros.
No compasso generoso do Amor,
No compasso generoso do Amor,
Laços do Amor:
compaixão,
eu,
generosidade,
outro,
união
Amor e desapego
Desapego não é indiferença, tampouco falta de amor.
O apego é do ego. Posse.
Amor de verdade é infinito, sem fronteiras, é livre e deixa ser livre.
Por Amor você deixa de lado o ciúmes e, mais do que isto, fica feliz pelo outro.
De verdade.
Se a felicidade do outro é com outra pessoa, então vá. Por que torturar aos dois ou até aos 3 apenas por uma parte de si? Egoísta isto no fundo.
Você pode parar agora e se perguntar: mas por que a outra pessoa pode exercer o seu desejo – mascarado de vontade de poder, que é o desejo do Eu superior, o desejo elevado, uma nota acima do instintivo, rumo ao divino – enquanto eu sofro e fico só?
Aqui, primeiro, uma ressalva: a dor é inevitável, o sofrimento não. Toda separação irá causar dor, mas revivê-la e ficar sofrendo é opcional e nada tem a ver com Amor. Pelo contrário, sofrimento apequena, contrai, Amor engrandece, expande.
E ficar só em uma situação onde o outro não quer simplesmente ficar conosco é melhor do que ficar mal acompanhado. Isto, dito de maneira horizontal, popular. Verticalizando a análise, poder-se-ia afirmar que as vibrações e energias já não mais se alinham harmonicamente, que o karma se exauriu.
É chegada a hora de agradecer pelos bons momentos e aprender com a situação. Sempre se aprende, este é o capricho do Amor, conhecimento puro, conquista constante, socrático na essência.
Temos também a mania de mal-dizer o outro de nosso Amor, aquele com quem o nosso ser amado está ao invés de estar conosco: pois digo que deixemos de fazer isto. Se é isso que se escolheu, deve-se respeitar o livre arbítrio alheio; talvez sejam os valores e situações que o amado curta de verdade.
Que se regozije por ter encontrado aquilo que de fato lhe satisfaz. Neste movimento, enchemo-nos os pulmões de amor oriundo deste regozijo, banhado por compaixão pelos laços terem acontecido e partido, certos de que somos todos Um na equanimidade do Amor. E que sabemos tão pouco sobre Ele, o Amor, com quem tanto aprendemos a Ser, deixando de lado o aspecto infantil e primitivo para aprender a verdadeiramente Amar como adultos e humanos, em busca do Übermensch.
Amor é a reunião do amor de um, com o amor de outro e a soma em um Todo maior que as partes.
É lógico que tudo isto é fácil de pensar, difícil de sentir e muito mais complicado de se exercer.
Mas é isto que viemos trabalhar aqui, aprender a Amar de verdade.
Na escola do Amor,
O apego é do ego. Posse.
Amor de verdade é infinito, sem fronteiras, é livre e deixa ser livre.
Por Amor você deixa de lado o ciúmes e, mais do que isto, fica feliz pelo outro.
De verdade.
Se a felicidade do outro é com outra pessoa, então vá. Por que torturar aos dois ou até aos 3 apenas por uma parte de si? Egoísta isto no fundo.
Você pode parar agora e se perguntar: mas por que a outra pessoa pode exercer o seu desejo – mascarado de vontade de poder, que é o desejo do Eu superior, o desejo elevado, uma nota acima do instintivo, rumo ao divino – enquanto eu sofro e fico só?
Aqui, primeiro, uma ressalva: a dor é inevitável, o sofrimento não. Toda separação irá causar dor, mas revivê-la e ficar sofrendo é opcional e nada tem a ver com Amor. Pelo contrário, sofrimento apequena, contrai, Amor engrandece, expande.
E ficar só em uma situação onde o outro não quer simplesmente ficar conosco é melhor do que ficar mal acompanhado. Isto, dito de maneira horizontal, popular. Verticalizando a análise, poder-se-ia afirmar que as vibrações e energias já não mais se alinham harmonicamente, que o karma se exauriu.
É chegada a hora de agradecer pelos bons momentos e aprender com a situação. Sempre se aprende, este é o capricho do Amor, conhecimento puro, conquista constante, socrático na essência.
Temos também a mania de mal-dizer o outro de nosso Amor, aquele com quem o nosso ser amado está ao invés de estar conosco: pois digo que deixemos de fazer isto. Se é isso que se escolheu, deve-se respeitar o livre arbítrio alheio; talvez sejam os valores e situações que o amado curta de verdade.
Que se regozije por ter encontrado aquilo que de fato lhe satisfaz. Neste movimento, enchemo-nos os pulmões de amor oriundo deste regozijo, banhado por compaixão pelos laços terem acontecido e partido, certos de que somos todos Um na equanimidade do Amor. E que sabemos tão pouco sobre Ele, o Amor, com quem tanto aprendemos a Ser, deixando de lado o aspecto infantil e primitivo para aprender a verdadeiramente Amar como adultos e humanos, em busca do Übermensch.
Amor é a reunião do amor de um, com o amor de outro e a soma em um Todo maior que as partes.
É lógico que tudo isto é fácil de pensar, difícil de sentir e muito mais complicado de se exercer.
Mas é isto que viemos trabalhar aqui, aprender a Amar de verdade.
Na escola do Amor,
Amor angelical, missão divina
Amor é o anjo (ângelus) que amplia nosso campo de visão, a força que amplia nosso raio de ação, a energia que eleva nossa atuação.
Nas asas do Amor,
Nas asas do Amor,
Laços do Amor:
ação,
anjo,
força,
missão principal,
visão
Amor - impulso do espírito à perfeição
O Amor é um impulso do espírito, preso ao corpo erótico, no sentido da perfeição agápica para gozar da liberdade dos laços da philia.
No lapidar do Amor,
No lapidar do Amor,
Sexo é Amor
Você pode saber se está Amando alguém pelo sexo que vocês praticam.
Se houver equilíbrio entre as 3 esferas, digo, 3 etapas - pré, ato e pós - então vive-se em pleno Amor.
O desejo de Eros é o pré, o que impulsiona, motiva. O ato em si é Ágape, o divino ápice orgasmático que tudo abarca para encaminhar, o êxtase supremo. O pós é a recepção, o estado aberto, diálogo da unidade entrelaçada e cúmplice.
Amor saudável é aquele que equilibra o prazer destas três etapas, onde não se almeja apenas uma ou se dá maior peso e exerce mais outra.
No vai-vem do Amor,
Se houver equilíbrio entre as 3 esferas, digo, 3 etapas - pré, ato e pós - então vive-se em pleno Amor.
O desejo de Eros é o pré, o que impulsiona, motiva. O ato em si é Ágape, o divino ápice orgasmático que tudo abarca para encaminhar, o êxtase supremo. O pós é a recepção, o estado aberto, diálogo da unidade entrelaçada e cúmplice.
Amor saudável é aquele que equilibra o prazer destas três etapas, onde não se almeja apenas uma ou se dá maior peso e exerce mais outra.
No vai-vem do Amor,
A Energia do Amor: Força – Conhecimento – Luz
Quando a força da atração é canalizada para o conhecimento mais elevado passa-se a uma outra esfera e gera-se Luz através da união das forças.
Na equação do Amor,
Na equação do Amor,
Laços do Amor:
atração,
canalização,
conhecimento,
energias,
equação,
força,
Luz,
união
Dica para escapar das armadilhas dos ciclos e do devir no Amor
Antes de tudo é necessário reconhecer que as armadilhas são nossas, não do Amor. É como se responsabilizássemos a fonte que nos deu água de beber pelo nosso afogamento. Somos nós os únicos responsáveis por nos posicionarmos e lidarmos com as energias a nossa maneira.
Esta consciência é o princípio do Amor, o fim em si mesmo, a eternidade como caminho; o prazer supremo a ser vivido com regozijo.
Os ciclos a seguir são originados dos círculos de poder de cada vértice da pirâmide e que se deve vivenciar até se acumular suficientemente energia para poder se percorrer o caminho até o próximo vértice - o perigo reside em ficar preso no ciclo e não fazer dele uma mola e espiral evolutiva.
Os ciclos são as zonas de conforto que as práticas tântricas ajudam a amorosamente deixar para trás em busca do conhecimento.
Ciclo de Eros – Liberdade & Desapego
Ciclo de Eros – Liberdade & Desapego
Aspecto - Corpo
Cor - Branco
Mantra - Om
Ação - Instintiva
Reconhecer a sua alma – sua psique – pode ser o caminho, pois na mitologia foi quando Eros conheceu a verdadeira Psique que ele se feriu com sua flecha e se apaixonou, ‘empoderando-a’ com seu Amor. E é desta união de Eros com Psique, do Amor com a Alma, que Psique, a alma, torna-se imortal tal qual o Amor (Eros).
"A propósito de cada desejo deve-se colocar a questão: 'Que vantagem resultará se eu não o satisfizer ?'" - Epicuro
"O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade" - Epicuro
Reconhecer a sua alma – sua psique – pode ser o caminho, pois na mitologia foi quando Eros conheceu a verdadeira Psique que ele se feriu com sua flecha e se apaixonou, ‘empoderando-a’ com seu Amor. E é desta união de Eros com Psique, do Amor com a Alma, que Psique, a alma, torna-se imortal tal qual o Amor (Eros).
"A propósito de cada desejo deve-se colocar a questão: 'Que vantagem resultará se eu não o satisfizer ?'" - Epicuro
"O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade" - Epicuro
A Fala nos ajuda a ir do Corpo à Mente em um caminho avermelhado e som do mantra Ah.
Ciclo de Ágape – Tempo & Meditação
Ciclo de Ágape – Tempo & Meditação
Aspecto - Mens (Alma, Mente)
Cor - Azul
Mantra - Hum
Ação - Canalização & Cultivo
Reconhecer-se como imagem e semelhança, mais do que isto, reconhecer sua natureza divina e que Deus habita em nossos corações, que carregamos a centelha divina e o poder criador e mantenedor pode ser vital para não ficarmos fixados ao êxtase e conseguirmos interiorizarmos esta experiência, podendo somente assim colocá-la em prática.
"É estupidez pedir aos deuses aquilo que se pode conseguir sozinho." - Epicuro
Reconhecer-se como imagem e semelhança, mais do que isto, reconhecer sua natureza divina e que Deus habita em nossos corações, que carregamos a centelha divina e o poder criador e mantenedor pode ser vital para não ficarmos fixados ao êxtase e conseguirmos interiorizarmos esta experiência, podendo somente assim colocá-la em prática.
"É estupidez pedir aos deuses aquilo que se pode conseguir sozinho." - Epicuro
Mas é sábio pedir-lhes conselhos e auxílio - Luz e Amor - em nossas fraquezas tão humanas. Novamente aqui é necessário o desapego - do êxtase supremo - para tornarmo-nos adultos e independentes.
O silêncio e a vacuidade nos auxiliam a unir corpo, fala e mente, o Eu e o Outro, a chegar à colheita de nosso pleno potencial. O caminho ganha tons de Amarelo-ouro e o som do mantra Sva (So).
Ciclo da Philia – Espaço & Prazer
Ciclo da Philia – Espaço & Prazer
Aspecto - União
Cor - Verde
Mantra - Ha
Ação - Resultado & Colheita
Reconhecer, tal qual apregoava Epicuro, o prazer de (con)viver – neste caso em união – e como isto nos potencializa quando em harmonia com as leis naturais.
"Não temos tanta necessidade da ajuda dos amigos quanto da certeza da sua ajuda." - Epicuro
No supremo prazer do Amor, que é o conhecimento em si
Reconhecer, tal qual apregoava Epicuro, o prazer de (con)viver – neste caso em união – e como isto nos potencializa quando em harmonia com as leis naturais.
"Não temos tanta necessidade da ajuda dos amigos quanto da certeza da sua ajuda." - Epicuro
Om Ah Hum Sva Ha - purificando corpo (om), fala (ah) e mente (hum), assim seja (sva ha).
No supremo prazer do Amor, que é o conhecimento em si
Laços do Amor:
ágape,
alma,
caminho secreto da evolução,
canalização,
ciclo,
Epicuro,
eros,
espiral ascendente-evolutiva,
eternidade,
mantra,
meditação,
mente,
philia,
pirâmide,
prazer,
tantra
Armadilhas do Amor - II
Na pirâmide do Amor do secreto caminho evolutivo há três fluxos cíclicos que servem para nos nutrir e impulsionar rumo à próxima etapa do caminho. Eles se encontram em cada um dos vértices e até se completar todo o primeiro percurso, são extremamente perigosos.
No ciclo de Eros, a força cíclica do desejo nos nutre e impulsiona como aspecto positivo, mas pode ter um viés de vício e acomodação, afinal o prazer de facilmente saciar-se o desejo pode levar qualquer um ao comodismo.
É necessário coragem e sabedoria – guiados pela compaixão – para romper com este ciclo e utilizá-lo como mola propulsora para se atingir o segundo nível da Ágape. É por este e outros motivos que se necessita de mestres realizados para se aventurar pelos caminhos do Tantra.
No topo encontramos o ciclo de Ágape, a força cíclica da sabedoria divina que se por um lado nos nutre de conhecimento, sabedoria compassiva e mais e mais força, por outro pode-nos fazer refém do êxtase que se experimenta por estar diante do Amor mais elevado.
Mas como este ainda não está completo em nós, precisa ser exercido, não apenas conhecido, é preciso de clareza e desapego para se dar o próximo passo adiante: em direção ao Outro (primeiro em nós, depois ao nosso entorno) presente no ciclo Philia. É quando é necessário reconhecer que este conhecimento não é somente nosso e apenas dele compartilharemos quando exercendo-o na troca com o Outro.
No ciclo da Philia forja-se o amor combustível cotidiano que fará os sistema funcionar automaticamente, fluindo e fruindo harmoniosamente. A troca amorosa produz uma energia tamanha posto que a soma é maior que as partes que o excedente transborda, fertiliza e impulsiona os avanços de ambos naturalmente.
O problema é que a maioria de nós se contenta ou por medo ou por carência com o primeiro estágio e com medo de perder o pouco que tem, abre mão do tanto que lhe está a espera ao final do arco-íris que é a realização de seu pleno potencial.
Talvez por isto que no budismo se fale sobre o corpo de arco-íris como último estágio da realização por ter-se passado por todas as tempestades da vida e águas da emoção, alcançando o pote de ouro que é a mente iluminada. E o que é a mente iluminada se não a alma plena da razão do coração?
O bom é que a vida nos proporciona tais momentos e forças cíclicas de diversas formas: pelo Amor, quando conscientemente deixamos cada ciclo em espiral rumo ao próximo estágio aplicando ao Espaço de cada força o vértice do Tempo imbuídos de Amor, ou pela dor, quando nos empurra – mesmo contra nossa vontade – a nos defrontarmos com nosso caminho e destino: neste caso mais solitários, mais chuvosos e mais tristes porque com menos força.
Aja com Amor: equilibre a mandala de seu Ser através da abertura da beleza do Amor para receber a força de cada ciclo. Organize razão, intuição, sensação, sentimento (emoção) e abra espaço para o canal fluir e você ascender: deixe o Amor preencher aquilo que você conhece por ego e acha que é grande e sua única proteção – sem medo verás que podes ser muito maior e mais forte, liberto.
No Amor livre das armadilhas,
No ciclo de Eros, a força cíclica do desejo nos nutre e impulsiona como aspecto positivo, mas pode ter um viés de vício e acomodação, afinal o prazer de facilmente saciar-se o desejo pode levar qualquer um ao comodismo.
É necessário coragem e sabedoria – guiados pela compaixão – para romper com este ciclo e utilizá-lo como mola propulsora para se atingir o segundo nível da Ágape. É por este e outros motivos que se necessita de mestres realizados para se aventurar pelos caminhos do Tantra.
No topo encontramos o ciclo de Ágape, a força cíclica da sabedoria divina que se por um lado nos nutre de conhecimento, sabedoria compassiva e mais e mais força, por outro pode-nos fazer refém do êxtase que se experimenta por estar diante do Amor mais elevado.
Mas como este ainda não está completo em nós, precisa ser exercido, não apenas conhecido, é preciso de clareza e desapego para se dar o próximo passo adiante: em direção ao Outro (primeiro em nós, depois ao nosso entorno) presente no ciclo Philia. É quando é necessário reconhecer que este conhecimento não é somente nosso e apenas dele compartilharemos quando exercendo-o na troca com o Outro.
No ciclo da Philia forja-se o amor combustível cotidiano que fará os sistema funcionar automaticamente, fluindo e fruindo harmoniosamente. A troca amorosa produz uma energia tamanha posto que a soma é maior que as partes que o excedente transborda, fertiliza e impulsiona os avanços de ambos naturalmente.
O problema é que a maioria de nós se contenta ou por medo ou por carência com o primeiro estágio e com medo de perder o pouco que tem, abre mão do tanto que lhe está a espera ao final do arco-íris que é a realização de seu pleno potencial.
Talvez por isto que no budismo se fale sobre o corpo de arco-íris como último estágio da realização por ter-se passado por todas as tempestades da vida e águas da emoção, alcançando o pote de ouro que é a mente iluminada. E o que é a mente iluminada se não a alma plena da razão do coração?
O bom é que a vida nos proporciona tais momentos e forças cíclicas de diversas formas: pelo Amor, quando conscientemente deixamos cada ciclo em espiral rumo ao próximo estágio aplicando ao Espaço de cada força o vértice do Tempo imbuídos de Amor, ou pela dor, quando nos empurra – mesmo contra nossa vontade – a nos defrontarmos com nosso caminho e destino: neste caso mais solitários, mais chuvosos e mais tristes porque com menos força.
Aja com Amor: equilibre a mandala de seu Ser através da abertura da beleza do Amor para receber a força de cada ciclo. Organize razão, intuição, sensação, sentimento (emoção) e abra espaço para o canal fluir e você ascender: deixe o Amor preencher aquilo que você conhece por ego e acha que é grande e sua única proteção – sem medo verás que podes ser muito maior e mais forte, liberto.
No Amor livre das armadilhas,
Laços do Amor:
ágape,
apego,
arco-íris,
armadilha,
caminho secreto da evolução,
eros,
evolução espiritual,
êxtase,
força,
fraternidade,
obstáculos,
philia,
pirâmide,
Schopenhauer,
tantra,
universo
As armadilhas do Amor
Quando estamos no processo de ascese através da elevação de nosso padrão de Amor, do animalesco e instintivo impulso erótico ao divino e absoluto agápico, o próprio Amor nos coloca à prova: nos apresenta um par e contra-ponto erótico ao qual nos ligamos, que facilmente gera êxtase e que pode nos viciar em um processo que se finda em si, não se renova, tirando-nos de nosso secreto caminho evolutivo que justamente nos dá êxtase e troca ilimitada com o universo.
A chave é entender isto - o aparecimento do par erótico - como a Força Schopenhaueriana, a manipulação por parte dos genes, as tentações de Mara, e superar esta etapa de apego aos prazeres fáceis e táteis focando na evolução espiritual em busca da elevação dos padrões e vibrações.
Quando sentir que alcançou e consegue manter o padrão agápico, desapega-se também do êxtase supremo para aportar seguramente na philia, onde se lida com o Outro e consigo fraternamente e pode-se, inclusive, retomar aquele relacionamento que outrora era obstáculo - se ainda tiver e fizer sentido, será transmutado, evoluído.
Entender este processo e tornar-se soberano nele é criar meios hábeis - amorosos - para tornar obstáculos ferramentas de poder e conquista - o que se assemelha muito ao Tantra e suas práticas.
Na união das energias opostas e processo libertador do Amor,
Laços do Amor:
ágape,
apego,
armadilha,
caminho secreto da evolução,
eros,
evolução espiritual,
êxtase,
força,
fraternidade,
obstáculos,
philia,
Schopenhauer,
tantra,
universo,
vibração
Amor é Luz na escuridão - II
Devemos fortalecer a nossa Luz interior, que tem na mente-coração seu propulsor e na fé-do-coração seu combustível, o Amor, para no encontro com o Outro sermos capazes de nos doarmos plenamente: nossa Luz através do Amor, nosso Amor que é Luz.
A cada encontro a Luz da fé e da razão ilumina a escuridão do medo e da ignorância, uns dos outros e de nós mesmos.
É preciso ser forte para não sucumbir, na certeza de que o Amor é um combustível renovável e inesgotável - quanto mais se dá, mais se tem - e que por maior que seja o mar da escuridão, um pingo de Luz já muda toda composição.
Na forte clareza do Amor,
Laços do Amor:
combustível,
doação,
escuridão,
fé,
ignorância,
Luz,
medo,
outro,
razão
Amor é dedicação
É você focar todos seus esforços e fluídos para dar e doar o melhor de si para que o Outro possa realizar o melhor de si: ambos dialogam e focam no Eu Superior e materializam progressos.
E sempre dedicar a ação à liberdade de todos os seres.
No enfoque superior que é o Amor,
Amor - tríade que leva à sabedoria
Amor é a soma da compaixão, da equanimidade e do regozijo.
Sai-se de si pela compaixão para alcançar o Todo através da equanimidade que reforça o regozijo pelo Outro - estado de êxtase e contentamento da Philia, que é pelo Outro, mas não deixa de ser por nós mesmos: o impulso erótico elevado uma oitava através da compaixão.
No tripé do Amor,
Amor, filosofia e religião
Interdependência - Budismo
O Amor é a esfera secreta na relação interdependente entre os vazios das esferas interiores e exteriores, que buscam na relação forjar valor e assim se preencher - enquanto o valor em si é acessado na câmera secreta de cada Ser e é onipresente em tudo: a alma ancorada no coração e integrada ao Todo.
Mente-Dual - Estoicismo e Budismo
A mente é dual enquanto cria e age pelo ego. Quando cria em concordância com a natureza (das coisas) potencializa o divino e fecundo Amor, dando asas à seus sonhos e chão para edificar seu valor.
Fábula das abelhas - Mandeville e Capitalismo
Abstraindo-nos da diferença conceitual entre vício e virtude e pautando na certeza de que temos na essência amorosa comum, podemos dar razão à Mandeville e, sob esta ótica, também à Adam Smith: se cada um perseguisse (sem vício!) seu interesse genuíno - que permeia a todos e tem a todos como meta - isto contribuirá para a prosperidade do coletivo, tal qual acontece em uma colméia - outro superorganismo no qual nós deveriamos nos espelhar.
No pensar, falar e agir do Amor,
Amor - o troco do sorriso
Estava gripado, indo dar aula particular de alemão, quando no dia 01.07.09, após um singelo encontro na garagem, parando bicicletas, um sorriso me tirou de meu isolamento febril e me fez reconectar com minha magia interior. Bilhete deixado na cesta de sua bike, nunca respondido - e nem precisava: às vezes, o importante é apenas retribuir. E agradecer. Essa é a maior concretização do Amor.
Cara desconhecida,
Desculpe-me de antemão a audácia e intromissão.
Gostaria de lhe agradecer por seu sorriso, mesmo sem querer, ter iluminado a penumbra da garagem e de um corpo doído pela gripe - a alma, leve e imaculada, regozija encantada.
Essas coisas por muito nada tem a ver, são lampejos do destino, acontecem por um momento nos sem fim dos cotidianos. Cumprem seu papel - que no caso foi de me entusiasmar, ou seja, encher de Deus, e de me inspirar a te escrever, agradecer e compartilhar (algo que pouco se faz de verdade hoje em dia) - e só.
Caso, no entanto, desta finitude do momento tenha dó não deixe protocolos sociais e medos estomacais lhe impedirem de fazer um novo amigo com possíveis conceitos mais. Ou não, apenas amizade e gratidão.
Se acaso a timidez lhe tomar de refém e roubar a voz, mande-me um sms dizendo 'me ligue' ou 'me esquece'.
Não é operadora telefônica, mas é simples assim. Se não nos falarmos mais - como se estivessemos! -, quero agradecer-te. E desejar-te tudo de melhor: para que possas compartilhar seu sorriso com o mundo, cada vez mais.
Na inspiração respeitosa que é o Amor em seu leve e descomplicado viver,
Do ego ao self - o poder da plena realização do Amor
Muitos confundem o poder de realização do Ego com o Self: do eu inferior - pequeno, individualizado e isolado - com o Eu superior - magnânimo, individuado e unido.
Quando se reune e harmoniza em si todas as diferenças no uno que temos o potencial de espelhar, alcança-se a divinificação e o pleno potencial.
Pode-se até iniciar algo através da força cega e impulsiva do ego, mas é preciso saber se abrir para ampliar o horizonte e elevar o ganho e o valor, alcançando-se assim o pleno potencial seu e do resultado almejado.
No processo do Amor,
Amor - processo de visão e elevação
A Fé é a luz da razão - Amor a união harmônica entre fé, conhecimento e razão.
A Fé leva e eleva a razão, jogando Luz onde a razão ainda não consegue enxergar clareza, realizando o pleno potencial.
Na Fé do Amor e no Amor à Fé,
Amor coelis - céu interno
Como falar das estrelas se não se sabe falar nem de si?
Por isso é que amar o próximo passa por amar a si - se conhecendo, aceitando e evoluindo se chega ao próximo e isso só é possível através da vacuidade - o não-ego - Deus, em suma, o Amor e demais conceitos que demonstram as ações do Amor na edificação do Ser pleno - o pleno equilíbrio do individual-coletivo no Todo.
Só após conhecer seu firmamento, estrelas, órbitas e buracos-negros é que se pode compor com o Outro uma bela constelação.
No firmamento do Amor,
Amor - busca pela verdade
Abrir o coração tem seu risco: rever todos os valores. Questionar para melhorar. Retreinar a mente.
Demanda alto respeito pela disposição de que a vida pode ser totalmente diferente do que é.
Para viver uma existência de Amor, pergunte-se silenciosamente: qual o potencial de minha vida?
Temos que nos sentir honrados e honrar-nos com nossa incessante investigação e cotidiana condução da ação.
Quando se está resoluto e trabalhando focado em uma direção, poderosas forças ajudam-nos a superar todas as barreiras, impulsionando-nos para frente.
Seja gentil e respeito contigo mesmo e sua jornada ao deixar para trás seu passado e ego.
Quando se inicia a busca amorosa, começa-se com a saída de si (do palácio e sua zona de conforto), enfrenta-se a perda de tudo (mordomias e hábitos), vem o medo do desconhecido e do caos - enfrenta-se a criação uranítica, molda-se na positivdade saturnina daquilo que lhe importa (sai-se do auto-centrismo) e, canalizando saturninamente, chega-se à abundância jupteriana do encontro com o Outro que é você (também).
Chega-se ao Outro que é a sua jornada, a sua tomada de consciência e o ato de assumir controle e soberania sobre si. Por inteiro - tal qual nosso crânio e cérebro, evoluimos plenamente fora do útero e por toda vida.
Amor é a busca pela verdade. É a libertação das amarras, a construção das pontes, a integração ao Todo através do outro que somos nós mesmos espelhados pela vida.
Elementar!, na investigação do Amor,
Laços do Amor:
ação,
astrologia,
busca,
coração,
espelho,
honra,
investigação,
jornada amorosa,
jupiter,
mente,
pontes,
saturno,
urano,
valores,
verdade
Amor - vitória contra o conformismo
Olhar compassivo, contemplando serenamente o incômodo e o medo, atenção plena, motivação pura e o poder de remover obstáculos, transformando-os em trampolins da evolução: esse é o poder do Amor.
É a elevação da dicotomia que aprisiona na luta de pólos (classes, sonhos) para uma esfera superior que trabalha tudo no sentido da evolução e superação das fronteiras no alcance da plenitude.
Na não-aceitação proveniente do Amor,
Laços do Amor:
atenção plena,
compaixão,
conformismo,
dicotomia,
esfera superior,
evolução,
motivação pura,
olhar,
plenitude,
poder,
remoção de obstáculos,
serenidade,
superação
O Amor tântrico de Eros e Psique
Na mitologia grega a alma se torna imortal quando o Amor se enamora por ela e ambos vencem, juntos, os desafios - após superar a desconfiança: pois "o Amor não sobrevive sem confiança".
A ascese se faz quando se canaliza o desejo de Eros para a alma; desejo é a vontade de possuir algo que não se tem, é o desejo por conhecer o conhecimento em si. Conhecer sua alma é conscientizar-se e apropriar-se de sua alma, de si - de maneira superior, com conhecimento e confiança.
Quando se conhece a alma, cria-se laços com ela, pois ela é nossa parcela divina. O Amor passa então a não ser apenas conquista, mas a manutenção do estado em si. Nós somos tanto a alma, quanto o Amor - essa busca - em si, somos a união que fecunda e cria.
Fortalecidos e plenos, entendemos a vitalidade da união e a procriação e o prazer conscientes. Movidos por amor, regozijo, equanimidade e compaixão, selamos a ascese através da exteriorização do processo tântrico interno, formalizando a união das energias gerando mais um ponto de Luz na teia da vida: mais um desabrochar a começar a ascese por si só.
Focar primeira no auto-conhecimento para depois buscar a união saudável não é egoísmo, é Amor. A si, ao próximo, ao Todo.
Na mitologia do Amor,
A ascese se faz quando se canaliza o desejo de Eros para a alma; desejo é a vontade de possuir algo que não se tem, é o desejo por conhecer o conhecimento em si. Conhecer sua alma é conscientizar-se e apropriar-se de sua alma, de si - de maneira superior, com conhecimento e confiança.
Quando se conhece a alma, cria-se laços com ela, pois ela é nossa parcela divina. O Amor passa então a não ser apenas conquista, mas a manutenção do estado em si. Nós somos tanto a alma, quanto o Amor - essa busca - em si, somos a união que fecunda e cria.
Fortalecidos e plenos, entendemos a vitalidade da união e a procriação e o prazer conscientes. Movidos por amor, regozijo, equanimidade e compaixão, selamos a ascese através da exteriorização do processo tântrico interno, formalizando a união das energias gerando mais um ponto de Luz na teia da vida: mais um desabrochar a começar a ascese por si só.
Focar primeira no auto-conhecimento para depois buscar a união saudável não é egoísmo, é Amor. A si, ao próximo, ao Todo.
Na mitologia do Amor,
A nau do Amor
Em conversa com o grande astrólogo Zé Maria, soube deste que necessitaria trabalhar e dar maior valor à minha Vênus natal, integrando-a, pois esta se encontra isolada nos porões de meu barco - formação gráfica presente em meu mapa astral.
Logo me veio a imagem de tirá-la do porão e colocá-la à frente, na proa, como homenagem e proteção. Sem dúvida será a nau do Amor que me fará ir à lugares nunca antes navegados através de mar calmo e brisa renovadora que impulsiona sem rasgar os tecidos das velas içadas em busca do vento da prosperidade.
Enquanto escrevo, vem à minha mente a imagem da arca de Noé.
Devemos nós também construir nossa embarcação para salvarmo-nos do dilúvio de nossas emoções – próprias e coletivas – para então repovoarmos nosso campo fértil com nossa energia tântrica, posto que salvamos tanto nosso lado yin, quanto nosso lado yang.
Só após nos termos assegurado a salvo das águas profundas de nossas emoções idem é que estamos aptos a convidar @ consorte para fazermos uma viagem de lua de mel, romance, aventura e, lógico, Amor. Senão, é ‘homem ao mar!’ e razão à mercê.
Não à toa o budismo chama o mundo fenomênico, o samsara, de ‘oceano de sofrimento’ – para vencê-lo, devemos ser hábeis capitães de nós mesmos, termos uma boa nau feita de ossos, carne e tecidos impulsionados por pensamentos, sentimentos e sensações e nos guiarmos consciente e intuitivamente pelas estrelas para descobrirmos nosso novo mundo; despertos.
Nas vagas do Amor,
Logo me veio a imagem de tirá-la do porão e colocá-la à frente, na proa, como homenagem e proteção. Sem dúvida será a nau do Amor que me fará ir à lugares nunca antes navegados através de mar calmo e brisa renovadora que impulsiona sem rasgar os tecidos das velas içadas em busca do vento da prosperidade.
Enquanto escrevo, vem à minha mente a imagem da arca de Noé.
Devemos nós também construir nossa embarcação para salvarmo-nos do dilúvio de nossas emoções – próprias e coletivas – para então repovoarmos nosso campo fértil com nossa energia tântrica, posto que salvamos tanto nosso lado yin, quanto nosso lado yang.
Só após nos termos assegurado a salvo das águas profundas de nossas emoções idem é que estamos aptos a convidar @ consorte para fazermos uma viagem de lua de mel, romance, aventura e, lógico, Amor. Senão, é ‘homem ao mar!’ e razão à mercê.
Não à toa o budismo chama o mundo fenomênico, o samsara, de ‘oceano de sofrimento’ – para vencê-lo, devemos ser hábeis capitães de nós mesmos, termos uma boa nau feita de ossos, carne e tecidos impulsionados por pensamentos, sentimentos e sensações e nos guiarmos consciente e intuitivamente pelas estrelas para descobrirmos nosso novo mundo; despertos.
Nas vagas do Amor,
Laços do Amor:
Arca de Noé,
astrologia,
aventura,
brisa,
budismo,
despertar,
emoções,
estrelas,
fenômeno,
içar velas,
lua de mel,
nau,
pensamento,
romance,
samsara,
tantra,
vagas,
vênus,
Zé Maria
Só Amor - múltiplo e uno
Só, perdido, me encontro.
Solteiro, me fecundo.
Busco a unidade-base antes do Outro.
Só, assim se consegue levar amor ao mundo.
O Outro passa a ser Eu,
na realidade nós,
não há barreiras,
só, apenas uma voz.
A unidade sussurra
o que todos no fundo já sabem,
amor incondicional,
a chave do progresso, ordem natural.
[vitória do bem contra o mal]
Ouça o grito do silêncio de seu Ser,
faça cair os véus e irás ver
a divina face da unidade
resplandecente em toda multiplicidade.
No verso do Amor, rima da eternidade,
Solteiro, me fecundo.
Busco a unidade-base antes do Outro.
Só, assim se consegue levar amor ao mundo.
O Outro passa a ser Eu,
na realidade nós,
não há barreiras,
só, apenas uma voz.
A unidade sussurra
o que todos no fundo já sabem,
amor incondicional,
a chave do progresso, ordem natural.
[vitória do bem contra o mal]
Ouça o grito do silêncio de seu Ser,
faça cair os véus e irás ver
a divina face da unidade
resplandecente em toda multiplicidade.
No verso do Amor, rima da eternidade,
Laços do Amor:
amor incondicional,
base,
divina face,
fecundação,
grito,
multiplicidade,
mundo,
ordem,
outro,
poema,
poesia,
progresso,
realidade,
silêncio,
solteiro,
unidade,
uno,
véus,
voz
Amar a si através do Outro
Amor é um 'em-si-mesmar-se', reafirmando-se em sua plenitude pelo e através do Outro - do Outro em si, na ascese pela individuação, e do Outro-alter, exterior e de fato diferente à nós.
Amar é desejar tanto se conhecer e 'plenificar' quanto ao Outro - e que ele também alcance o mesmo estágio, almejando-se elevada união.
No espelho do Amor,
Amar é desejar tanto se conhecer e 'plenificar' quanto ao Outro - e que ele também alcance o mesmo estágio, almejando-se elevada união.
No espelho do Amor,
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Amor pleno de si
Amor não é querer ser o melhor; é dar sempre o melhor de si em toda interação: consigo, com o Outro, com o mundo.
No alcance de seu Eu superior,
Brisa amorosa
Amor, essa brisa interna que acalma a ardência - no peito, no estômago, na alma - que infla as velas e ilumina nosso horizonte no Outro sem fim.
Navegar nessa brisa para encontrar o oceano de Amor, é preciso, com toda calma.
Sob inspiração de viagem auspiciosa para encontrar Sua Santidade, o Dalai Lama em Frankfurt, Alemanha.
Dalai Lama significa literalmente 'Oceano de Sabedoria' e esta não é outra que o Amor, que através da Compaixão torna a mente inteligente, mas ordinária, em sabedoria pura.
Na proa do Amor somos todos Reis do Mundo,
Navegar nessa brisa para encontrar o oceano de Amor, é preciso, com toda calma.
Sob inspiração de viagem auspiciosa para encontrar Sua Santidade, o Dalai Lama em Frankfurt, Alemanha.
Dalai Lama significa literalmente 'Oceano de Sabedoria' e esta não é outra que o Amor, que através da Compaixão torna a mente inteligente, mas ordinária, em sabedoria pura.
Na proa do Amor somos todos Reis do Mundo,
A fronteira final do Amor
Não há mais nada conquistar a não ser a paz interior.
E essa já é Amor em si, princípio, meio e fim.
Amor vincit omnia,
E essa já é Amor em si, princípio, meio e fim.
Amor vincit omnia,
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Os astros também amam
Na dança dos corpos, um encontro celeste.
No eclipse do Amor,
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Amor cúmplice
Cumplicidade não existe apenas nos crimes.
Deve ser exercida em nosso cotidiano com todos, ser a base de nossa fraternidade. A começar pelo relacionamento-chave, núcleo da família e da sociedade: o par de almas que se une pelo progresso, que é o Amor.
Em comum, a vontade de juntos evoluir, cada um na sua ordem, cúmplices de suas asceses - espelhos, amparos e trampolins para o outro.
E, quando evoluídos e em harmonia, forjam o progresso do coletivo através da união celular e de suas energias em um novo Ser de Luz, fruto do Amor, tornam-se cúmplices não apenas de si, mas de toda história humana, artificies da vida, restabelecendo-lhe a ordem.
Eis porque o Amor não foge à reta razão - que é praticar suas virtudes e estar de acordo com as leis do Cosmos (aos quais nosso ego deve se curvar!).
Na cumplicidade do Amor,
Ame hoje, o amanhã não existe
Lindo vídeo (promocional de uma agência de modelos).
Pena que o amanhã não exista, se não hoje. Hoje sim é o dia mais importante de nossas vidas. Por isso, não ame esperando o amanhã. Muito menos espere o amanhã para amar.
Ame gozando o hoje.
Na atualidade do Amor,
Habitat do Amor Eu Sou
O que habita em mim não sou apenas eu, mas o Amor.
Em recordação à meditação do dia 24 de junho de 2007, sob as bênçãos de São João, o Batista, tal qual descrito no 'Caminho dos Essênios'.
Através da meditação compassiva, bênção do Amor, vivencio a certeza de que o amor tem muitas faces, mas o Amor verdadeiro não tem face alguma.
Na ascese essênia do Amor,
domingo, 19 de julho de 2009
Nós somos o meio e a mensagem, nós somos Amor
“Somos mensageiros que esquecemos a mensagem”, mas não somos apenas os mensageiros, somos a mensagem. Na verdade, cada um de nós possui uma parte da mensagem. É heresia não dar atenção ao chamado da sua mensagem ou confundí-la com uma mensagem que não é sua, porque todos temos uma parte da mensagem, parte esta que precisamos e que a nossa comunidade também precisa para que, no compartilhamento de nossas letras exclusivas, formemos outra palavra, outra frase e, finalmente, outro mundo (citação de A.J. Heschel adaptado do livro As Marcas da Alma, de Marc Gafni – retirado do blog Zephyrus).
E como McLuhan afirma, ‘o meio é a mensagem’.
Não faz sentido? Não sentimos que temos algo a dizer para a gente, para o outro e para o mundo?
Esquecemo-nos da mensagem, pois sim, somos esquecidos de nós mesmos. Recuperarmos a consciência disto é entendermos que não há distinção entre o meio e a mensagem, entre nós e o Amor que viemos tornar carne - eis o verbo primordial, ação sem palavras, criação sem conceito, obra-prima-mor.
Quando entendermos que nossa missão como mensageiros é nos tornarmos a mensagem, cultivaremos o planeta de maneira sustentável - eis a mensagem e o meio hábil do Amor.
E como McLuhan afirma, ‘o meio é a mensagem’.
Não faz sentido? Não sentimos que temos algo a dizer para a gente, para o outro e para o mundo?
Esquecemo-nos da mensagem, pois sim, somos esquecidos de nós mesmos. Recuperarmos a consciência disto é entendermos que não há distinção entre o meio e a mensagem, entre nós e o Amor que viemos tornar carne - eis o verbo primordial, ação sem palavras, criação sem conceito, obra-prima-mor.
Quando entendermos que nossa missão como mensageiros é nos tornarmos a mensagem, cultivaremos o planeta de maneira sustentável - eis a mensagem e o meio hábil do Amor.
Aí sim, criaremos a 'aldeia global' proferida por McLuhan, quando nossos corações estiverem conectados em rede, sustentando a teia da vida.
Cada um com a sua forma e maneira de Amar, onde as diferenças asseguram a sobrevivência sadia da unidade do planeta e onde o efeito borboleta será nada mais que aquela excitante sensação no estômago ou dança da beleza e dos vôos leves ao vento dos insetos que sabem, mais do que ninguém, da importância da metamorfose e da transformação - eis mais uma mensagem de Amor vinda da natureza.
Na comunicação direta e bidirecional do Amor,
Na comunicação direta e bidirecional do Amor,
Laços do Amor:
A.J. Heschel,
aldeia global,
desenvolvimento sustentável,
efeito borboleta,
Marc Gafni,
McLuhan,
missão principal,
o meio é a mensagem,
planeta sustentável,
teia da vida,
Zephyrus
Amor é o Reino e a coroação
Instaurar o reinado do Amor depende de nós.
Fazer do outro Rei ou Rainha é antes de mais nada dizer que somos também nós Reis e Rainhas.
O Amor é este elemento que nos coroa e decreta nosso reinado.
Difícil é determinar a ruptura do padrão de mendicante e carente que perpetramos em nossas vidas para passar a atuar como Reis e Rainhas de nosso cotidiano e destinos.
Esperamos sempre que o outro nos trate assim para que, em contrapartida, o possamos tratar da mesma maneira. Isto, de fato, não é Amor. Pode ser amor, mas daquele tipo lei de talião, ‘dente por dente, olho por olho’ e, completo, coração por coração. Matematicamente impossível do Todo ser maior que as partes: nada se agrega e ascende verticalmente, apenas se equaciona horizontalmente, estagnando-nos em nossa ascese.
O Amor nos confere a dádiva – força e abundância – para sermos plenos em nós mesmos e transbordarmos rumo ao Outro fecundando o Nós, tal qual o Nilo tornava férteis suas margens.
Não devemos esperar o Outro nos tornar Reis. Devemos antes de tudo nos coroarmos pelo poder do Amor e assim agir majestosamente na relação com o Outro, que apenas irá referendar aquilo que nós já somos através do exercício de nossa plenitude. Afinal, o Outro sendo nosso espelho só terá a coroa em sua cabeça se nós também a tivermos.
É o Rei do Amor o melhor servidor, pois curvando se torna mais ereto, esvaziando-se se torna repleto, doando-se enriquecerá e fluindo eternizará cada momento.
No trono do Amor, que é a realeza do coração,
Fazer do outro Rei ou Rainha é antes de mais nada dizer que somos também nós Reis e Rainhas.
O Amor é este elemento que nos coroa e decreta nosso reinado.
Difícil é determinar a ruptura do padrão de mendicante e carente que perpetramos em nossas vidas para passar a atuar como Reis e Rainhas de nosso cotidiano e destinos.
Esperamos sempre que o outro nos trate assim para que, em contrapartida, o possamos tratar da mesma maneira. Isto, de fato, não é Amor. Pode ser amor, mas daquele tipo lei de talião, ‘dente por dente, olho por olho’ e, completo, coração por coração. Matematicamente impossível do Todo ser maior que as partes: nada se agrega e ascende verticalmente, apenas se equaciona horizontalmente, estagnando-nos em nossa ascese.
O Amor nos confere a dádiva – força e abundância – para sermos plenos em nós mesmos e transbordarmos rumo ao Outro fecundando o Nós, tal qual o Nilo tornava férteis suas margens.
Não devemos esperar o Outro nos tornar Reis. Devemos antes de tudo nos coroarmos pelo poder do Amor e assim agir majestosamente na relação com o Outro, que apenas irá referendar aquilo que nós já somos através do exercício de nossa plenitude. Afinal, o Outro sendo nosso espelho só terá a coroa em sua cabeça se nós também a tivermos.
É o Rei do Amor o melhor servidor, pois curvando se torna mais ereto, esvaziando-se se torna repleto, doando-se enriquecerá e fluindo eternizará cada momento.
No trono do Amor, que é a realeza do coração,
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Love is really 'Something'
Amor dos Beatles em áudio e vídeo. Cenas tão encantadoras quanto o som.
Conheça a bela história por trás desta apaixonada letra, escrita por George Harrison para sua amada esposa.
Something - The Beatles - Composição: George Harrison
Something in the way she moves
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me
I don't want to leave her now
You know I believe and how
Somewhere in her smile she knows
That I don't need no other lover
Something in her style that shows me
I don't want to leave her now
You know I believe and how
You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know
Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me
I don't want to leave her now
You know I believe and how
Tradução:
Há algo no jeito em que ela se move
Que me atrai como nenhuma outra
Alguma coisa em seu jeito me agrada
Eu não quero deixa-lá agora
Você sabe que acredito e muito
Algum lugar em seu sorriso, ela sabe
Que não preciso de outra
Algo em seu jeito que ela me mostra
Eu não quero deixa-lá agora
Você sabe que acredito e muito
Você me pergunta se meu amor vai crescer
Eu não sei, eu não sei
Fique por perto e você vai ver
Eu não sei, eu não sei
Alguma coisa em seu jeito, ela sabe
E tudo que tenho de fazer é pensar nela
Algo nas coisas ela me mostra
Eu não quero deixa-lá agora
Você sabe que acredito e muito
Nas ondas do rádio, das lembranças, das vivências e do Amor,
Sustentabilidade da Mente Amorosa
Se é verdade que tudo é projeção de nossa mente, que a mesma chuva hidrata e inunda, dá e tira a vida, que a chuva é festejada por uns e execrada por outros, que tudo depende da correlação tempo x espaço x observador, que o sol que aquece também queima, então também as demais relações, inclusive humanas, são projeções de nossa mente.
O professor severo que cobra pelo bem do progresso do aluno, pela maioria mal visto e difamado, talvez seja o melhor amigo do aluno, mal acostumado, que prefere aqueles de sorriso fácil e avaliação idem.
Ou o amigo, que criticamente colabora para seu crescimento, diferente do colega que se omite a lhe dizer a opinião para não investir tempo na concorrência.
No âmbito das empresas, enxergar o concorrente como aliado pode ser estrategicamente vantajoso, levando desde redução de custos de logística até a poder de negociação com o cada vez mais forte comércio varejista.
Olhar com foco amoroso otimiza o planejamento, pois encontra os caminhos que tornam as relações fluídas.
Olhar com foco amoroso faz de toda situação um aprendizado, uma conquista de conhecimento rumo à sabedoria do bem viver, por mais redundante que isto possa se parecer.
Olhar com foco amoroso depende necessariamente de dois elementos: motivação pura e atenção plena – ambos conquistados, por exemplo, através da meditação/yoga e de boa/correta alimentação.
Olhar com foco amoroso é re-significar.
Recentemente, acompanhei palestra de um grande professor que tive em meu MBA de marketing que citou meditação como sendo algo que seria bom, mas uma perda de tempo nas corporações, pois levaria também à divagação (devagar+ação).
Mas não é disto que todos precisamos? De um outro ritmo?
Na batida do Amor, que é a (re)união das sinapses,
O professor severo que cobra pelo bem do progresso do aluno, pela maioria mal visto e difamado, talvez seja o melhor amigo do aluno, mal acostumado, que prefere aqueles de sorriso fácil e avaliação idem.
Ou o amigo, que criticamente colabora para seu crescimento, diferente do colega que se omite a lhe dizer a opinião para não investir tempo na concorrência.
No âmbito das empresas, enxergar o concorrente como aliado pode ser estrategicamente vantajoso, levando desde redução de custos de logística até a poder de negociação com o cada vez mais forte comércio varejista.
Olhar com foco amoroso otimiza o planejamento, pois encontra os caminhos que tornam as relações fluídas.
Olhar com foco amoroso faz de toda situação um aprendizado, uma conquista de conhecimento rumo à sabedoria do bem viver, por mais redundante que isto possa se parecer.
Olhar com foco amoroso depende necessariamente de dois elementos: motivação pura e atenção plena – ambos conquistados, por exemplo, através da meditação/yoga e de boa/correta alimentação.
Olhar com foco amoroso é re-significar.
Recentemente, acompanhei palestra de um grande professor que tive em meu MBA de marketing que citou meditação como sendo algo que seria bom, mas uma perda de tempo nas corporações, pois levaria também à divagação (devagar+ação).
Mas não é disto que todos precisamos? De um outro ritmo?
Na batida do Amor, que é a (re)união das sinapses,
Laços do Amor:
amor,
atenção plena,
empresários,
foco,
meditação,
motivação pura,
olhar,
planejamento,
re-significar,
sinapses,
sustentabilidade,
yoga
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Amor é consciência
Consciência é informação interiorizada, conhecimento aplicado na prática no cultivo diário da sabedoria, sustentabilidade do Ser Amor.
Na sustentabilidade da consciência amorosa,
Amar é caminhar
É caminhar, é o caminho, é a chegada. O fim, mas também o meio hábil de fazer do fim uma eterna finalidade que se renova e assim sustenta.
Nascemos com toda a capacidade de Amar, mas tal qual andar, é necessário praticar. Cair, levantar e confiantemente conquistar a si e ao mundo, primeiro se exibindo em meio aos tropeços e ao ego, depois fluindo naturalmente em seu Ser.
Agregamos os elementos para ganhar equilíbrio, desenvoltura e nos sustentar.
Na sustentabilidade invisível do Amor,
Nascemos com toda a capacidade de Amar, mas tal qual andar, é necessário praticar. Cair, levantar e confiantemente conquistar a si e ao mundo, primeiro se exibindo em meio aos tropeços e ao ego, depois fluindo naturalmente em seu Ser.
Agregamos os elementos para ganhar equilíbrio, desenvoltura e nos sustentar.
Na sustentabilidade invisível do Amor,
Com o Tsog de Tara o Amor magnetiza
Amor, para mim, é re-significar.
Por isto presto esta homenagem a Arya Tara - estrela em sânscrito, salvadora em tibetano -, após cuja prática de Tsog tive inspiração para os dois posts anteriores sobre o silêncio e a morada do Amor - esta também sob influência da expectativa de encontrar uma determinada mensagem quando online.
Tsog é tibetano e significa literalmente reunião; um encontro entre praticantes e seres iluminados através do oferecimento de diversas substâncias que nossa mente deve transcender em sua imanência para contemplar a pureza que a tudo nos conecta.
E não é o Amor a maior das reuniões e a mais pura das substâncias - pois presente em todas elas? Não é o Amor a estrela salvadora na escura noite da solidão e do sofrimento?
As frases a seguir são minhas compilações da sadhana (texto sagrado) longa de Tara Vermelha, meu primeiro yidam (deidade de prática; entidade meditacional, manifestação de mente iluminada na qual o meditante tenta se unir) e minha primeira fonte de refúgio no budismo vajrayana, cujo maior expoente é o tibetano: mãe de todos os budas, ela é seu aspecto feminino, comumente atrelado ao aspecto feminino de Avalokiteśvara (bodhisattva que representa a suprema compaixão de todos os Budas), ambos pertencentes à família Padma, a família do Lótus, de cor vermelha (existem cinco família búdicas).
É com regozijo e no intuito amoroso de beneficiar a todos os seres que lhes passo estas informações acima e frases a seguir.
Na devoção do Amor, prosto-me diante de ti,
- Amar é desfrutar do mundo fenomênico como uma oferenda simbólica.
- Amor é o gozo abundante (e consciente) dos prazeres dos cinco sentidos.
- Amor é o estado desperto atemporal.
- Amor é a jóia preciosa que realiza desejos quando é oferecido com devoção.
- Amor é a nau da liberação e conquista completa da liberdade do mar de sofrimento.
- Amor é a fonte compassiva irradiante de bênçãos.
- Amor amadurece auspiciosamente as folhas e frutos das qualidades positivas de quem ama.
- Amor magnetiza e derrama sobre o campo de experiência de cada ser uma chuva de benefícios e felicidade.
- Amar é consumar a atividade iluminada do poder.
Na devoção do Amor, prosto-me diante de ti,
Laços do Amor:
Avalokiteśvara,
bodisatva,
Buda,
budismo,
Chagdud Tulku Rinpoche,
Cherenzig,
estrela,
Lótus,
mãe,
magnetizar,
Padma,
salvadora,
Tara Vermelha,
Tsog,
vajrayana
No silêncio compreensivo do Amor
Não continue lendo. Não perturbe o silêncio de sua mente. Não acorde o Amor em sua alma.
Antes desperte você e se prepare para ter com o Amor.
Preparado, saberás que o que dorme e o que observa são ambos uno, que o Amor é tanto aquele que vela, quando o que é velado, é o velar em si, que tanto é fato e ação, quanto sujeito e objeto – e tão mais é Amor quando desta ontologia distintiva e dualista não faz mais uso, compreendendo a unidade da trindade do Ser Amor que de um sujeito e um objeto se faz verbo e vai além.
E o Amor é esta proposta de ir além das limitações conceituais, é entender que amar a si é forjar corpo e alma em um só espírito, divino por natureza, na ascese por vocação.
No chamado do Amor que aos fortes desperta,
Antes desperte você e se prepare para ter com o Amor.
Preparado, saberás que o que dorme e o que observa são ambos uno, que o Amor é tanto aquele que vela, quando o que é velado, é o velar em si, que tanto é fato e ação, quanto sujeito e objeto – e tão mais é Amor quando desta ontologia distintiva e dualista não faz mais uso, compreendendo a unidade da trindade do Ser Amor que de um sujeito e um objeto se faz verbo e vai além.
E o Amor é esta proposta de ir além das limitações conceituais, é entender que amar a si é forjar corpo e alma em um só espírito, divino por natureza, na ascese por vocação.
No chamado do Amor que aos fortes desperta,
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Na morada do Amor
Silêncio. Nada mais que o silêncio.
Silêncio que estas palavras pervertem. Mas reverberam em um puro e simples "alô, te esperava encontrar por aqui".
Mas não. Vazio.
É o abrigo do silêncio.
Na morada do Amor,
A flor do Amor
Raiz, caule, espinho, folha, pólen, pétala e fragrância.
Mel das abelhas a cada florada.
Luz do sorriso a cada amanhecer.
A cada gesto, a fala ao coração.
Na delicadeza do Amor,
O Amor Eu sou
Eu sou o vazio que deixo em ti. E quando torno te preencho e transbordo.
Eu sou o pulsar da vida.
Eu sou sua expansão e crescimento. O conforto e a dor.
Eu sou a morte do eu; Eu sou a ressurreição do Eu.
Eu sou o pulsar da vida.
No não-julgamento do Amor,
Laços do Amor:
conforto,
crescimento,
dor,
eu,
eu divino,
eu superior,
expansão,
vazio,
vida
terça-feira, 14 de julho de 2009
Amor elemental
Ascendo por entre nuvens, energizo-me com o Sol e materializo-me em queda chuvosa: água para a Terra sedenta, sou um agregado de elementos em doação fluída, cíclica e contínua.
Não sumo. O Amor, mesmo invisível, é uma constante que sustenta os laços da vida.
Não sumo. O Amor, mesmo invisível, é uma constante que sustenta os laços da vida.
Para sempre estou no ciclo do nascer e morrer, ora sólido, ora líquido, ora gasoso; terra, água, ar, fogo e vacuidade compostos na medida exata do equilíbrio equânime da vida e daqueles que necessitam.
Esse é meu voto de Amor.
Água para os sedentos, Terra para os famintos, Ar para os exaustos, Fogo para os ignorantes; a sabedoria emerge e repousa na vacuidade, espaço-mãe de quem sou filho contemplativo.
O Amor agrega os meios hábeis em benefíco de todos os seres.
No elemento agregador do Amor, sob influência do olhar sincero da aquariana Fernanda que me procurou, mas não encontrou, talvez por não ter olhado para dentro - pois toda busca começa por si através de um sincero olhar amoroso.
Água para os sedentos, Terra para os famintos, Ar para os exaustos, Fogo para os ignorantes; a sabedoria emerge e repousa na vacuidade, espaço-mãe de quem sou filho contemplativo.
O Amor agrega os meios hábeis em benefíco de todos os seres.
No elemento agregador do Amor, sob influência do olhar sincero da aquariana Fernanda que me procurou, mas não encontrou, talvez por não ter olhado para dentro - pois toda busca começa por si através de um sincero olhar amoroso.
Amar é cultivar a arte em si
Amor é o belo, o único, o singelo.
Amar é cultivar seu pleno potencial, tornar-se artista de sua própria existência, emoldurar-se como obra-prima na galeria da vida.
É eternizar-se nos olhos, ouvidos, pele, nariz e língua de quem sente na mente-coração o cultivo alheio do artista em si.
Nas cores, sons, formas, aromas e gostos do Amor,
Laços do Amor:
aroma,
arte,
belo,
coração,
cores,
forma,
galeria da vida,
gosto,
mente,
obra-prima,
único
Amor - missão principal
Não há nada mais poderoso e invencível que o Amor, a generosidade e o estado de pleno alerta e abertura para moldar as relações sempre com foco na missão principal, que é zelar pela natureza - de si e do outro - e por Todos, pela vida no planeta.
Na enzima catalisadora do superorganismo Terra, que é o Amor humano, consciência aplicada,
Na enzima catalisadora do superorganismo Terra, que é o Amor humano, consciência aplicada,
domingo, 12 de julho de 2009
Amor - processo de superação
Mais que negar algo ou retirar algo da sua vida, é importante substituir o vazio deixado, com a pena do antigo (padrão) voltar com força ainda maior.
Mais que negar, o importante é afirmar.
Nisto encontramos a força do pleno desapego, o processo de superação do Amor.
No processo de caminhada e ascese do Amor, substituímos o Eu pelo Outro, mas, para não ficarmos nos extremos e no desequilíbrio, devemos repousar no nós, a união de todas as possibilidades que surge do nada que é pleno potencial - a vacuidade que abriga todos os fenômenos em potência.
No vazio de onde emana toda criação, Amor em essência,
Amor é religare
O corpo é o templo, o coração o altar.
No rito do sagrado Amor,
Amor é cura
Desligados da fonte universal, primária e única de energia vital - amorosa por natureza posto que se doa à todos e só pede que a repliquemos, função natural que deixamos de exercer - sentimo-nos fracos, inseguros, carentes.
Diante deste déficit, procuramos nos alimentar com a energia mais próxima e fácil, a do outro, buscando roubar a energia pessoal psicologicamente, racional e emotivamente, competição que é a base de todo conflito humano.
Amor é a cura para este mal oriundo do medo, da preguiça e, principalmente, da ignorância.
Quanto mais se doa, mais se tem; esse é o Amor, a soma maior que as partes.
Na posologia do Amor,
Amor - Caritas in veritate
A nova encíclica da igreja, promulgada por Papa Bento XVI, mesmo que ainda dualista, é um grande passo - talvez ainda necessário para de fato sairmos do dualismo.
Quem lê este comentário sobre a encíclica, entende como a busca pelo Amor transcende a emoção e vai dialogar diretamente com a globalização – de cada um de nós e de nosso mundo.
Na transcendente verdade do Amor, único sistema sustentável em si,
sábado, 11 de julho de 2009
Amor é A Regra
Estabelecer um código de convivência e superação que se sustenta há 1500 anos reconhecidamente como bem sucedido e amplamente aplicado é para poucos.
Homenagem à São Bento de Núrsia, padroeiro da Europa e pai dos monges do Ocidente, cujo dia é comemorado hoje, 11 de julho.
Homenagem à São Bento de Núrsia, padroeiro da Europa e pai dos monges do Ocidente, cujo dia é comemorado hoje, 11 de julho.
Curtir a missa com cantos gregorianos no Mosteiro de São Bento no Rio é algo divino que enriquece os olhos, os ouvidos e a alma.
No cântico devocional do Amor,
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Amor conscientia lex interna est
A consciência é a lei interna do Ser Humano.
O Amor seu poder executivo, legislativo e judiciário; soberano de si mesmo.
Na prática consciente do Amor,
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Amor – impulso ao Todo conhecimento
Impulso guiado em direção ao conhecimento do outro, que não é outro senão nós mesmos em nossa face ainda velada e que, familiarizada, se completa no Todo.
No triple bottom line do Amor,
Amor, filosofia perene, agenda convergente
Após buscar a real definição da palavra perene, inspirado pela participação no III Fórum de Sustentabilidade da ABA Rio - sim, sou do tipo que busca a raiz das coisas e assumo, antes de mais nada, que nada sei para poder de fato ampliar meus horizontes - deparei-me com o link sobre filosofia perene e não resisti, cliquei.
Quando me deparo com a descrição do que é filosofia perene só consigo ler Amor:
"Um dos conceitos fundamentais da Escola Perenialista é o da "unidade transcendente das religiões" – título do primeiro livro de Frithjof Schuon publicado no Brasil. Ele afirma que, no coração de cada religião, há um cerne de verdade (sobre Deus, o homem, a oração e a moralidade) que é idêntico. As diversas religiões mundiais são, de fato, diferentes – e esta é precisamente sua razão de ser. É o cerne essencial que é idêntico, não a forma exterior. Todas as grandes religiões mundiais foram reveladas por Deus, e é por causa disso que cada qual fala em termos absolutos. Se não o fizesse, não seria uma religião, nem poderia oferecer os meios de salvação."
E o que é uma religião senão um religare, uma reunião, essa essência tão manifesta do Amor. O Amor próprio é a reunião consigo mesmo, tal qual o é o Amor em todas as demais esferas: a (re)união a partir do familiar ao desconhecido, o (re)conhecimento que podemos (e somos) todos uno.
No mesmo fórum, falou-se de agenda convergente e, mais uma vez, só ouvia Amor.
Encontrar meios hábeis para nos unirmos em prol do bem comum, deixando de lado posições totalitárias e egoísticas em prol da união e do Todo é Amor na prática – e chegará a ditar aquilo que chamo de sustentabilidade em rede.
No diálogo sustentável que é o Amor,
Quando me deparo com a descrição do que é filosofia perene só consigo ler Amor:
"Um dos conceitos fundamentais da Escola Perenialista é o da "unidade transcendente das religiões" – título do primeiro livro de Frithjof Schuon publicado no Brasil. Ele afirma que, no coração de cada religião, há um cerne de verdade (sobre Deus, o homem, a oração e a moralidade) que é idêntico. As diversas religiões mundiais são, de fato, diferentes – e esta é precisamente sua razão de ser. É o cerne essencial que é idêntico, não a forma exterior. Todas as grandes religiões mundiais foram reveladas por Deus, e é por causa disso que cada qual fala em termos absolutos. Se não o fizesse, não seria uma religião, nem poderia oferecer os meios de salvação."
E o que é uma religião senão um religare, uma reunião, essa essência tão manifesta do Amor. O Amor próprio é a reunião consigo mesmo, tal qual o é o Amor em todas as demais esferas: a (re)união a partir do familiar ao desconhecido, o (re)conhecimento que podemos (e somos) todos uno.
No mesmo fórum, falou-se de agenda convergente e, mais uma vez, só ouvia Amor.
Encontrar meios hábeis para nos unirmos em prol do bem comum, deixando de lado posições totalitárias e egoísticas em prol da união e do Todo é Amor na prática – e chegará a ditar aquilo que chamo de sustentabilidade em rede.
No diálogo sustentável que é o Amor,
Laços do Amor:
agenda convergente,
Escola Perenialista,
filosofia perene,
Frithjof Schuon,
III. Fórum de Sustentabilidade da ABA Rio,
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religiões
segunda-feira, 6 de julho de 2009
O Amor expande o mero agregado
Recebi palavras elogiosas de uma amiga. Confesso ter ficado sensibilizado, tendo aumentado em mim o senso de responsabilidade, afinal, como diria Saint-Exupéry, "somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos".
Vaidades não as tenho Estou nu perante a vida Se impressiono é porque é grande O Amor que sinto e emano expande este mero agregado.
Por mais que Nietzsche repudiasse este tipo de afirmação, afinal, cada um deve ser responsável por si - e nisto ele tem razão -, devemos ter compaixão para trabalharmos melhor a interdependência de nossas relações e nos auxiliarmos, irmãos que somos, no tantas vezes sofrido momento do crescimento, do despertar e da ascese.
Tudo isto que relato abaixo, contudo, me levou a uma reflexão. Antes isto teria me enchido de orgulho, estufado o peito, me achado o máximo ou, como diria Obama, 'o cara'. Agora, não passou de um estímulo à reflexão, ao contemplar das interconexões, ao observar de quão multifacetado é o debruçar-se sobre a realidade, vazia em si.
O que para esta jovem é motivo pelo qual ela se encanta comigo, ao 'fuxicar' por meu Orkut - vendo "uma beleza pura e visceral, despida de vaidades. Você é um dos homens mais belos que já conheci. Pensamentos cortantes que instigam minha mente, construídos com palavras sutis e suaves, como o toque da pétala na pontinha do nariz quando sinto o perfume de uma rosa. É gostoso de ver que existem no mundo pessoas como você." - com certeza não é o mesmo ponto-de-vista de minha ex-mulher ou de algum alun@ da ESPM reprovado por não atingido a média necessária - por mais que meu gesto tenha sido um gesto de Amor, para fazê-lo dar o melhor de si e aprender de fato ferramentas importantes para sua evolução. As expectativas no plano terrestres são sempre diversas e conflitantes.
Não é por nada que o Amor é tantas vezes mal compreendido: deve-se analisá-lo verticalmente, como força ascendente e não horizontal e ordinariamente, pois sua força poderia se perder em meio a obstáculos, conflitos de interesses egóicos e interpretações puramente banais e erotizadas.
Por fim, fica a reflexão registrada em palavras:
Vaidades não as tenho Estou nu perante a vida Se impressiono é porque é grande O Amor que sinto e emano expande este mero agregado.
Na realidade única de um mundo de ilusão, visão expansiva do Amor,
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