No lugar deste T deveria estar um ponto de exclamação ou uma caveira.
Ou melhor: um ponto de interrogação para nos perguntarmos porque compramos, usamos e incentivamos coisas que nos fazem tão mal; ao menos nos fazem nada bem.
Talvez porque não estejamos gostando do que estamos fazendo conosco e com o mundo.
Flagelamo-nos pela culpa ou pelo...
Desejo pelo prazer. Culpamo-nos por isto e muitas vezes nos castramos.
Ou diluimo-no, o prazer, por medo ou apego, para garantir a dose diária se felicidade, retirando de nossa meta reiteradas vezes sua força.
Externamente deslumbrados com a multiplicidade de estímulos e internamente perdidos, com medo de falhar com nós mesmos, com a enteléquia que nos anima, buscamos cada vez mais e mais fontes de prazer ao invés do sustentável menos e menos, onde se foca mais, canalizando melhor o desejo, tendo resultados melhores, mais sustentáveis e uma felicidade própria de quem escolhe seu destino. É desejar que a necessidade se realize, tornando-se necessário.
O desejo é a potência do ato de realização do Ser; é a necessidade da enteléquia; que é princípio originário e regulador - meio, fim e mensagem -, que serve de modelo, mas nos convida a nos reinventarmos a cada troca, a todo instante, negociando entre as potências a manifestação do desejo, se cultivando sua força, retendo-o, canalizando-o, ou se optando por felicidade mais breve e momentânea: a questão é saber escolher o que fazer a cada ação/momento.
Se a fé move montanhas, o desejo concebe mundos e o Amor sustenta multiversos.
Canalizar o desejo para nosso sonho, com este sentido, neste destino.
Desejo concentrado, motivação focada, necessidade atendida.
Na saudável transmutação genética que só o Amor propicia,