A vida é um processo de encontro. Uma sequência não-linear de alternâncias, uma constante superação de lugares, uma dança da física com a química: vejamos a comunicação entre os neurônios, cujos impulsos imanentes saltam nas sinapses e de estímulos elétricos passam a químicos para então novamente voltarem ao estado inicial, mas alterados pelo processo.
Ou ainda a própria vida do humano, que se forja no encontro de um espermatozóide e de um óvulo: onde a alma entra, de onde emerge aquilo que nos move?
Similarmente, pois o que há em cima há como ser embaixo, a relação de vida nos planetas (óvulos) e cometas (espermatozóides).
Dentro e fora são topos relativos a um observador. Torna-te grande e considera teu mundo maior que teu umbigo. Ou morra medíocre. Vida é o ato de super+ação de si mesmo.
Daí que a vida é metafísica e alquimia, em suma, prática do Amor que torna opostos complementares, que dá sentido através da atenção do foco e motivação da intenção.