segunda-feira, 29 de março de 2010

O milagre do Amor

Amor é o milagre que transforma a mente e a une ao coração, ponderando e sustentando a ação entre a razão e a emoção; é a força que potencializa a inteligência através da compaixão, forjando a sabedoria que é o colocar em ação do pleno conhecimento de si no mundo.

Na transcendência de nossa limitação,

sábado, 27 de março de 2010

Amor, o apelo da alma

O apelo de nosso alma, este clamor silencioso, esta pequena voz que nos guia, é o de compreender e superar nossas dores e medos, é o de nos libertar para alçarmos vôos mais altos, divinificando nosso Ser através da coragem de nos desprendermos de nossa face criatura e ficarmos face-a-face e ao lado do criador.

O apelo da alma é amar o conhecimento, é conhecer o Amor, é vivenciar a plenitude de nosso Ser.

Namastê, no Deus que é Amor e que habita a mim e a você, que, unidos, podemos alterar nossas realidades,

Amor, este caminho difícil

É mais fácil brigar com o outro do que consigo mesmo, é mais fácil deixar o outro inseguro do que lidar com a própria insegurança, é mais fácil culpar o outro do que assumir a própria responsabilidade.

Em um mundo de facilidades tornou-se tão difícil amar.

Amor é esse processo que transmuta e encoraja, impulsiona, guia e realiza, é a ousadia de Ser na plenitude.

No simples caminho que é o Amor, tão difícil para tantos complexus, tão universalmente acessível a todos,

É Amor o destino de Ser

Destino?

É o que fazemos com a graça divina, nosso livre arbítrio de exercer a plenitude que é viver; é Amar.

É Ser Amor.

Na convergência das linhas do Tempo e do Espaço em meio ao círculo perfeito do conhecimento, mapa astral do Amor encarnado,

sexta-feira, 26 de março de 2010

O magma do Amor

É a força lúcida que conscientemente forja a união e harmonia entre nossa parcela divina, infinita e eterna com nosso lado animal, finito, contextualizado.

No tantra mente-coração, erupção de nosso Ser,

domingo, 21 de março de 2010

Amor - eterno mutável incomensurável

Que o Amor se conduza no Amor, compaixão na compaixão, regozijo no regozijo, equanimidade na equanimidade.

Que o Estar seja e o Ser esteja e que assim se tornes Amor: união incondicional do eterno com o mutável.

No eterno devir de nosso Rio que é fluído infinito do Amor,

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Olhar do Amor

O olhar amoroso vê em tudo, em si, no outro e no Todo um sem fim de possibilidades.

Sem julgamento, sem ressentimento, compaixão e oportunidade da realização da plena felicidade.

Na lente do Amor, que não aumenta, não diminui, apenas ressalta e evolui na eternidade do Ser,

Os limites do Amor

Apesar do Amor ser eterno e infinito, necessita de limites para poder transbordar e assim fertilizar e fecundar.

Amor é canalizar para superar os limites, próprios e o da união e do Todo.

Na maré do Amor, limite que dança com o nascimento e a morte no compasso que é viver,

Amor jardineiro

Em nossas mentes brota de tudo, sementes boas, alimentadas por Amor, e sementes daninhas alimentadas pelos 5 venenos.

O Amor é a sabedoria natural de nosso Ser que sabe habilmente quais regar, quais colher, quais arrancar e tornar adubo, afinal, nada se cria, tudo se transforma.

"A imaginação é o jardim de Deus, não deixe o Diabo entrar" - Nine, o filme.

No adubo-mor que é o Amor,

A incomensurável força do Amor

A ignorância nos prende e desvia,
o verdadeiro conhecimento nos esvazia,
a humildade nos conduz,
a coragem, em nós, nos reluz.

O medo nos paralisa,
a compaixão nos mobiliza,
o Amor nos eterniza e
o regozijo nos sublima e equanimiza perante o Todo.

Na vida, que é o caminho do Amor,

Amor reflexo

Diz um ditado budista que a vida é um espelho, não uma janela.

O Amor torna a imagem espelhada mais viva, bela e clara, faz-nos refletir o melhor de nós ao nos possibilitar cultivar a paz que começa em nós e dá frutos à Todos.

Na árvore do conhecimento cuja raíz é o Amor,

Amor, a grande tolerância

Tolerância frente à intolerância - que não é outra que a ignorância em estado bruto -, a fronteira final da compaixão, a realização plena do Amor, eis a grande tolerância nietzschiana.

Na oitava superior de tudo, que é o Amor, quinto elemento que a tudo engrandece e supera,

Amor tântrico e o sagrado feminino

Em um mundo onde a revolução sexual por um lado ruiu determinados dogmas mundanos, mas por outro sacrificou algumas belezas divinas, o papel do masculino e feminino se encontram por demais distantes e banalizados e os Seres de sujeito passaram a objetos - para si, para os outros e em relação ao Todo.

O filme Nine revela - com fotografia especialmente bela - como a ascese de um homem depende muito da reconciliação com seu ego através da revalorização do sagrado feminino e da consequente recondução da sua criança interior ao seu devido lugar no processo de amadurecimento e elevação de seu Ser.

A criança interior - nosso ego - não deve ser aniquilada, mas contextualizada dentro de uma hierarquia de valores e forças edificadas a partir de ética e coerência individual. Validadas sempre pelo filtro do Amor, ou seja, em relação à hierarquia de valores e forças do outro e do Todo.

Afinal, não somos outra coisa que um Ser em um Estar-continuum e não há iluminação sem compreender nosso Todo no Espaço-Tempo universal e eterno.

O Amor tântrico começa por nós mesmos em um íntimo reconciliar-se e fortalecer-se para conquistar a subida da elevação.

Luz, câmera, Amor!

Amor liberta

O Amor é o caminho no qual sempre estamos, reconhecendo ou negando; é a realização do Ser no Estar; é a contemplarmos nossa face adversa; é unirmos a Luz às sombras sem julgamentos; é encararmos a verdade sem véus e ressentimentos; é dissiparmos todos os medos e demais obstáculos; é estarmos vestidos com as roupas e as armas da eterna e invencível imortalidade do Ser; é Ser vencedor na dualidade do embate entre nosso Ser eterno e nosso Estar fluído, mutável e impermanente, convergindo sem apego, sem medo e compaixão canalizado por Amor.

É amorosamente reconhecer nosso vaso e nosso vazio, compreendendo forma e conteúdo como um, a dualidade como unidade, libertando-se através da união consigo e com o Todo; é canalizar a Luz pela Força compassiva do Amor para iluminar nossa ascese e assim nosso encontro superior.

É realizar que somos livres somente no Amor, quando fazemos amorosamente aquilo que temos que fazer estando em união com isto, nosso dharma e destino, nosso Amor fati - superar o livre arbítrio que nos mantêm refém de escolhas e longe do princípio - todas opções nos levam à dualidade enquanto somos unos.

No A-Mor, não maior, não menor, mas princípio absoluto,

O domínio do Amor

Nos domínios do Amor reina a Força da Luz, clareza onisciente que nos conduz à ataraxia e que nos direciona ao entendimento de nossa hierarquia de valores e co-relação de forças, tudo aquilo que nos molda e compõe nosso Estar passageiro e mutável em meio ao nosso Ser eterno e imutável.

Esta clareza onipotente nos possibilita tomar conhecimento de nós mesmos inclusive através de nossos próprios venenos: corta os véus da ignorância para entendermos que temos em nós todas as curas e forças, porque se fomos capazes de gerar emoção ou situação de tamanha envergadura e avassaladora força, é porque somos feitos de força e envergadura igual ou superior.

Re-pousar no Amor é ter a tranquilidade de lidar com tudo na certeza de que fazemos parte do Todo e que tudo vem na hora e no momento certo para crescermos ainda mais.

Domando o cavalo selvagem, a força das paixões, para lhe dar direção e sermos uno,

terça-feira, 9 de março de 2010

A hora do Amor

O Amor é fazer a diferença no invisível do detalhe; é Ser no puro sentido de viver.

É o caminho para o Eu superior, a ação que independe da avaliação prévia do valer ou não a pena - tudo sempre vale quando a alma não rima e se engrandece, encontrando-se no particular que pertence ao Todo, ressaltando o universal em cada exceção.

Amor é aceitar que se é, e de fato Ser; esse é o jeito, isso é Amar.

No Amor, nascimento de nossa consciência interior, valor que agrega,

Amor puro sentido

Colhi a flor
caida no asfalto;
quando virada pro céu
é sinal de doação.

Doa aroma,
cor e forma;
doa vida,
doa Amor.

Divina, doa o aconchego
pro olhar,
pro sentir,
pro cheirar.

Amor puro sentido;
regozijo com pouco
que é mais que todo muito
que se tem por aí e nunca dentro de si.

E ali, por entre formas e vazios,
passeava uma formiga.

Distante, solitária, morreria.
Não faria falta ao numeroso formigueiro.
Não faria falta ao Todo que a tem aqui ou acolá.
Mas faria falta a ela, não voltar ao seu lar.

Passeou por todo o Rio,
deu aulas, viu mais de uma apresentação,
comeu em restaurante
e curtiu sua abdução.

Na calada da noite
na mesma esquina
de poucas horas antes
reencontrou seu caminho.

Despediamo-nos,
a grande formiga
de meu já não mais pequeno Ser,
mais uma vez aprendendo que o Amor é o que nos leva do pequeno ao grande.


No rumo da unidade, a grande e divina união, que é o Amor, sentido de nossa existência,

terça-feira, 2 de março de 2010

Homo amabilis

O supra-humano - super-homem nietzschiano - é a superação da soma do homo faber e do homo ludens; é a realização daquele que não só faz o jogo, mas joga com o que faz sem apego ou aversão, é a vivência da vida com toda entrega.

O homo amabilis é o humano na plenitude de sua existência: de um ato de Amor nascemos, no Amor devemos viver e no Amor devemos nos perpetuar por toda eternidade.

Assim falava o Amor, verbo encarnado,

A experiência do Amor

O Amor é a única experiência a ser vivida e em seguida conceituada. As demais devem ser amorosamente superadas.

Na vivência do Amor,

A implosão do Amor é pura compaixão

Implodir a raiva em compaixão, eis a força transformadora, a direção salvadora e a razão-mor do Amor, o caminho para a união e para a superação.

No rito tântrico do Amor que transmuta todos os venenos,

O sorriso é Amor

Não importa o que encontramos no espaço, devemos sempre sorrir a cada segundo - obstáculo do tempo - eis a força transformadora do Amor.

Na eternidade presente que é o Amor,

Desilusão: o aprendizado-mor do Amor

As desilusões fazem parte da história de nossas vidas, são nossos aprendizados mais íntimos.

Mas, acostumados ao nosso ego - infantil como só ele - de termos apenas aquilo que gostamos e queremos, revoltamo-nos e acusamos o culpado: é o coração, este fraco e desmiolado a quem seguimos cegos de paixão e que nos faz cair, na tentação e no abismo da solidão após nos lançarmos desenfreadamente de encontro ao Outro. Juramos nunca mais seguir o coração e nos isolamos assim de nós mesmos.

Não é que não devamos seguí-lo ou seguí-lo menos. Devemos sim torná-lo forte, independente e líder para nos conduzir sem cair nos boicotes da mente e do karma, bem como na solidão de nossa alma.

Ocorre é que sentimo-nos acuados e pressionados pelo tempo-espaço, acossados pela solidão de nós mesmos e ao invés de nos bastarmos primeiro, jogamo-nos na aventura da roleta russa do "nós-dois": depositamos no Outro arma e munição e entramos de cabeça em um jogo em que a sorte pode ou não cruzar com o destino. E o Amor está longe de ser um jogo de azar no qual se deposita as fichas às cegas.

Tranquilidade, este é o sinônimo da realidade do Amor: o que é nosso está guardado e quando se está maduro o suficiente se tem o prazer de desfrutar do verdadeiro néctar do Amor.

Até lá, vamos amadurecendo e entendendo que é necessário estarmos bem conosco, sem depositar em mais ninguém nossa felicidade. E é nestas desilusões que a vida nos traz que aprendemos a viver e assim a amar.

Aí sim, iremos ao encontro de nosso destino, sermos felizes. Por toda eternidade de cada momento.

No néctar da imortalidade que é o eterno Amor,

Amor, fiel da balança do auto-conhecimento

Em um momento de desilusão amorosa você não deve esquecer do Outro, deve se lembrar de você.

Na força transformadora do Amor que a tudo conhece e ao auto-conhecimento possibilita e conduz,

A clareza do Amor

"Ame o outro como a si mesmo", a equação que necessita do Amor próprio para existir e da humildade para transcender.

Não confunda humildade com modéstia - prefira a primeira.

Na fluidez do Amor que nos permeia e conecta,

Na sintonia do Amor

Na sintonia do Amor tempo e espaço não são barreiras, são conceitos a serem superados.

No ritmo progressivo e estimulante do Amor que nos une no compasso cotidiano da dança da vida,

Amor em meio à intolerante revolta

Às vezes, quando se quer muito algo, perde-se o equilíbrio genuíno do Amor, cai-se na tentação do desejo de Eros e tende-se ao extremismo em nome da cega paixão.

Face-a-face com minha própria intolerância e revolta busco liberação na compaixão, a única saída.

No Amor, único caminho, olhos que tudo e Todos vêem, sabedoria que tudo supera e a Todos alcança,