O Amor é uma conquista extraordinária que eleva o cotidiano ordinário ao sublime.
É, portanto, parte ordinário, parte sublime, é o extra que faz nossos pulmões, olhos e veias suspirarem, nossa pele transpirar, nossa mente sonhar e nosso corpo realizar. Une a idéia, a teoria, a necessidade e o desejo à ação, prática, resultado e sustentação.
É o elemento de ligação do físico e do metafísico e a união em si. É o sistema de dois pólos que são na verdade unos e o mesmo sistema. Reconhece e respeita as diferenças e a unidade natural.
É a busca pela paz, harmonia e superação e é a paz, harmonia e superação em si.
Amor é a coisa-em-si. É a plenitude e independência de cada parte, é a integridade e multiplicidade do Todo.
É vida em seu nascimento e sua morte; é verdade em sua tese em sua antítese; é Deus em seu princípio - vacuidade e nada - e seu fim - plenitude fenomênica e o Todo.
Inspirado pela missa encomendada pelos 96 anos de meu saudoso Opa, avô que tanto me ensinou que Amor é verdade, vida, liberdade.
Na conquista extraordinária que é a liberdade do Amor,