Erige-se uma rede sustentável a medida que seus pontos são fortes, independentes e equânimes, colaborando em um ambiente livre, sem coerções, obrigações ou imposições externas de algum sistema ou grupo ou ainda internas, do ego.
As externas são conquistadas pelo poder revolucionário da rede, que por sua vez tem seu poder na força (multiplicadora) dos pontos, equânimes pelo trabalho individual de conquista do ego, tornando-o colaborador subjugado aos valores maiores atrelados ao coletivo e ancorados nos indivíduos.
Então fica evidente que a rede sustentável principia no Ser forte e independente, realizando a essência da convergência – a co-existência harmoniosa entre independência e interdependência, individual e coletivo.
Distorções ocorrem quando o coletivo da rede é proporcionalmente mais forte que um ponto da rede, levando à desarmonia que diminui o individual e subtrai a individuação gerando oportunidade para a sustentação de uma autocracia; e a resistência a partir do fortalecimento do ego e do individualismo, ao invés do respeito à individuação.
Quando o coletivo é fraco e há pontos fortes, pode haver o surgimento de ditaduras e, mais uma vez, a diminuição do individual.
A restrição da liberdade em ambos os casos é uma realidade.
Eis o paradoxo: quanto mais nos entregarmos à rede, ao coletivo, mais livre seremos como indivíduos e respeitar-se-à nossa individuação. Para isto, precisamos abrir mão de nosso individualismo.
Eis a única realidade: a revolução só se faz em rede. E só se começa por si. E por Amor.
Na rede que pulsa em nós,
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