Cede, sede.
Cessa essa voracidade que à semente nem tempo dá - antes, consome-a por inteiro, auto-suficiente que é, esta força que se proclama Amor, mas que precisa conjugar o Amar.
Aprende no úmido e vazio de si mesmo o espaço e regozija com o tempo que o nós necessita, cria e habilita para se eternizar.
Sorve cada gota, absorve cada sombra no escuro da noite, contempla a dor da ausência e transforma tudo na grandeza luminosa do Amor - essa força que impulsiona a semente, essa terra que acolhe e nutre, esse adubo que faz a todos crescer e compartilhar os frutos, imaculados e suculentos pelo cuidar respeitoso de seus individuais elementos.
No som das águas, gota por gota, destilando o fino do Amor,
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