quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Amor Vincit Omnia et nos cedamus amori

Acabou de sair de minha casa o meu Amor.

De onde veio, para onde voltou?

Suspiro, não me entrego,

sua existência confirmo,

sua ausência nego.


Como algo tão sublime pode simplesmente desaparecer?

E ainda deixa rastro e vestígio - muito além do cheiro e do bem querer.

Planos precipitados, sentimentos antecipados, loucas sensações.

Destroços e pedaços do choque de dois corações.

Intuo... não, nada tenho como intuir, perdido que estou no meio do caos,

Que é de onde emana todo verdadeiro Amor e dá forma ao Klaus.


Desejo, confesso, que o Amor seja compassivo com este humilde servo e aprendiz,

e que não nos percamos um do outro em nossos caminhos, nem por um triz.

Ardo e oro para que hábeis artistas sejamos,

para dos cacos criarmos um lindo mosaico, onde enfim nos amamos.


No tempo que há de ser, para sempre no espaço de nós dois, com o carinho e o amor que palavras não podem traduzir, que o tempo não pode apagar e que só precisa de espaço para crescer, florir e prosperar.

Amor Vincit Omnia et nos cedamus amori - o Amor tudo vence: cedamo-nos nós também ao Amor.

Nenhum comentário: