domingo, 19 de julho de 2009

Nós somos o meio e a mensagem, nós somos Amor

“Somos mensageiros que esquecemos a mensagem”, mas não somos apenas os mensageiros, somos a mensagem. Na verdade, cada um de nós possui uma parte da mensagem. É heresia não dar atenção ao chamado da sua mensagem ou confundí-la com uma mensagem que não é sua, porque todos temos uma parte da mensagem, parte esta que precisamos e que a nossa comunidade também precisa para que, no compartilhamento de nossas letras exclusivas, formemos outra palavra, outra frase e, finalmente, outro mundo (citação de A.J. Heschel adaptado do livro As Marcas da Alma, de Marc Gafni – retirado do blog Zephyrus).

E como McLuhan afirma, ‘o meio é a mensagem’.

Não faz sentido? Não sentimos que temos algo a dizer para a gente, para o outro e para o mundo?

Esquecemo-nos da mensagem, pois sim, somos esquecidos de nós mesmos. Recuperarmos a consciência disto é entendermos que não há distinção entre o meio e a mensagem, entre nós e o Amor que viemos tornar carne - eis o verbo primordial, ação sem palavras, criação sem conceito, obra-prima-mor.

Quando entendermos que nossa missão como mensageiros é nos tornarmos a mensagem, cultivaremos o planeta de maneira sustentável - eis a mensagem e o meio hábil do Amor.

Aí sim, criaremos a 'aldeia global' proferida por McLuhan, quando nossos corações estiverem conectados em rede, sustentando a teia da vida.

Cada um com a sua forma e maneira de Amar, onde as diferenças asseguram a sobrevivência sadia da unidade do planeta e onde o efeito borboleta será nada mais que aquela excitante sensação no estômago ou dança da beleza e dos vôos leves ao vento dos insetos que sabem, mais do que ninguém, da importância da metamorfose e da transformação - eis mais uma mensagem de Amor vinda da natureza.

Na comunicação direta e bidirecional do Amor,

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