quinta-feira, 16 de julho de 2009

No silêncio compreensivo do Amor

Não continue lendo. Não perturbe o silêncio de sua mente. Não acorde o Amor em sua alma.

Antes desperte você e se prepare para ter com o Amor.

Preparado, saberás que o que dorme e o que observa são ambos uno, que o Amor é tanto aquele que vela, quando o que é velado, é o velar em si, que tanto é fato e ação, quanto sujeito e objeto – e tão mais é Amor quando desta ontologia distintiva e dualista não faz mais uso, compreendendo a unidade da trindade do Ser Amor que de um sujeito e um objeto se faz verbo e vai além.

E o Amor é esta proposta de ir além das limitações conceituais, é entender que amar a si é forjar corpo e alma em um só espírito, divino por natureza, na ascese por vocação.

No chamado do Amor que aos fortes desperta,

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