segunda-feira, 30 de junho de 2008

Missão amorosa

  • Sublimar as paixões e se entregar ao conhecimento de nossa natureza amorosa.

O Amor é mais que uma emoção, é o equilíbrio entre corpo-fala-mente, corpo-mente-espírito - que muitos confundem com a torpez da findável paixão e que cega os demais sentidos.

E, segundo Santo Agostinho, para quem amor é desejo e assim deve se dirigir a algo - mesmo pensamento compartilhado por Lama Tsering Everest, para quem Amor apenas se dá -, é o Amor que permite conhecer, pois é Ele o impulso (desejo) para e pelo o outro.

Neste sentido, o Amor próprio - auto-estima - é a chave para se unificar a compreensão de sua pluralidade, o que lhe tornará Uno.

  • Escapar das teias de ilusão, levantar-lhe os véus e entregar-se cegamente ao Amor.
Não pense aqui que estou apenas a filosofar ou dar tons poéticos a uma aparente contradição. Amar transcende e compreende em si também as contradições, mas não é este o ponto. Trata-se muito mais da afirmação de que deve-se por um lado racionalizar para não se iludir, por outro entregar-se com fé para poder vivenciar de fato a elevação que o Amor proporciona.
  • Intuir, ao escutar de sua diposição interior, seu caminho evolutivo.
O exterior está constantemente nos oferecendo viagens para embarcarmos. Recuse delicadamente e fique com o tíquete de acesso ao seu coração - entre em contato com Ele e escute o destino que Ele lhe dirá. A centelha divina nEle presente tem o melhor caminho traçado para ti: é o caminho do Amor.

É a Salvação, que segundo Spinoza, é a felicidade aqui, é não estar sujeito às paixões, é ser agente, não passivo, é ter conhecimento e agir de acordo com.

E o único e verdadeiro conhecimento, eterno, se encontra no âmago de seu Ser, selado em seu coração. Só você tem acesso a Ele, ao seu Eu divino, o caminho para seu Eu Superior, o mapa do caminho, o livro da Verdade, a história de sua Vida.

Medite no Amor,

Nenhum comentário: