Por muito achamos estar sendo movidos por sentimentos de amor verdadeiro, por muito somos enganados por nossa própria ilusão, machucando-nos e ao outro.
Reconhecer o impulso em cada ato - o que nos motiva - é fundamental para sermos verdadeiros para conosco e com o próximo.
A verdadeira motivação, a motivação pura é o Amor, que dá sem nada esperar em troca, que dá pelo prazer de reconhecer a felicidade genuína alheia.
Identificar a motivação é quase tão difícil quanto reconhecer o impulso, pois são faces da mesma moeda: um origina o outro, sendo a motivação o berço para o impulso - por muito se confundem e não se deve se prendera isto.
Deve-se ir além, pois é claro que a motivação do ego resultado em um impulso tão forte quanto baixo, com pouca clareza, confuso, que por muito nos prende a sí próprio, tornando-nos reféns de nosso próprio desejo.
A motivação pura, surgida do Amor, que é o Amor em si, é clara, transparente, auto-liberada e auto-esclarecida. É aquela certeza que emana de nosso interior e a qual não se prende, a qual se é.
Cada qual deve criar seu próprio método de identificação, sendo a meditação constante, ativa e passiva - parando-se para meditar/orar e mantendo a atenção plena -, um pré-sistema a ser usado por todos.
Refiro-me aqui se a pessoa busca identificar primeiro a motivação ou primeiro reconhecer o impulso; cada um terá a sua facilidade, porém apenas a base meditativa lhe conferirá a força e a clareza (Luz) necessárias para empreender o esforço da identificação e reconhecimento.
E não é isto a energia: Força e Luz? Força para transpor, Luz para guiar - Amar para libertar?
No Amor,
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