Não obstante os gregos já terem indicado o amor como sub-dividido em 3 [Eros, Ágape e Philia] - tal qual 'Deus é Amor' [Deus caritas est] o é tanto para os católicos [a Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo] quanto para os hindus [o Trimurti - Brahma, Vishnu e Shiva], a grosso modo exemplificado - devemos nós também zelar para tratar da eternidade do amor.
Na dimensão do cosmo, amor é a força universal e eterna que a tudo unifica, sustenta e vivifica, conduzindo sua evolução, estruturando espaço-tempo e as relações que daí se desdobram.
Na dimensão da matéria, que tem ciclos de composição e decomposição inerentes à sua natureza o amor, eterno na essência, tem de fato seu ciclo de existência - acelerado e desvelado pela atual pressa em se chegar ao fim.
E por não se saber que o fim é o caminho em si e o único caminho sustentável o amor, corre-se assim atrás do próprio rabo, vivendo em um mundo cão, onde olhar para si e para dentro com calma, devoção e compaixão é a única solução: redescobrir o amor próprio a cada um e à todos.
O Amor é tão forte e soberano que consegue transcender estas duas esferas distintas - cosmo e matéria - e uní-las, viabilizando o pluralismo da vida e o entendimento e respeito dos diversos unos forjando o Todo.
No Amor,
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