Eros é nossa liberdade, impulso múltiplo e infinito que temos a liberdade de canalizar e direcionar conforme nossa vontade, poder e interesse/curiosidade.
É na intenção e motivação então que reside a verdadeira liberdade e não no exercer do impulso, ao qual somos, na prática, atados e do qual somos, em suma, reféns.
O paradoxo reside em desapegar-se desse amor-próprio ao impulso e a uma ilusão de si, pequeno reflexo do Todo de nosso Ser, para se encontrar com seu alter realizando a ascese e a expansão do Ser.
É no cultivo do Ágape - condução do impulso - à esferas mais elevadas que realizamos a philia - união - com nosso alter, outro em si e em nós, conduzindo o impulso primordial para se retro-alimentar em um processo fecundo, expandindo, potencializando e engrandecendo o amor-próprio ao Ser.
No ciclo do Amor fati - antídoto à Força Schopenhaueriana - livre arbítrio que confirma o Ser,
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