O Amor enxerga a ordem do caos e assim beleza em tudo, não tem a ânsia de construir um belo deformado (a qualquer custo), à imagem e semelhança da origem e, portanto, sempre ansiosa desta – tanto de obtê-la em futuro próximo, quanto de recuperá-la em um passado distante.
É na eternidade do momento, no aqui e agora sem forma, sem conceito, apenas vivência que somos - seres eternos em nós mesmos, criadores de nossa prisão nas memórias do passado e esperanças do futuro, libertadores do presente apenas através do Amor, janela de possibilidades em um sem fim de escolhas -, que a beleza se ordena em um ciclo constante e alternante de (des)ordenação e (des)construção. A beleza se ordena para no instante seguinte se modificar e tomar a forma de outra beleza.
Nunca conseguiremos apreender este momento e quanto mais o tentamos, menos o vivemos.
Quando nos abrirmos para esta experiência, convergiremos a beleza do passado, do futuro e de todos os presentes, contemplando a beleza do caos, agora ordenado por um entendimento e compreensão supraracionais, o conhecimento sublime e transcendental do Amor que tudo abarca, tudo une e tudo organiza.
Desapegar para interagir, isto é Amor.
Na abertura do espaço-tempo, conhecimento do Eterno,
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