Eis que agora, nas aulas de ética estóica no Mosteiro de São Bento/RJ - pai dos monges do ocidente -, me deparo com o conceito de Amor Fati cunhado e propagado pelos estóicos - e como gosto deles: Sêneca, Epicteto, Marco Aurélio, só para citar os 3+ (na minha concepção, lógico).
Ao navegar pelo wiki, ainda vejo com regozijo que Nietzsche se rendeu ao mesmo conceito. E é a partir de suas falas que me veio a mente que o resultado do justo caminhar do caminho secreto da evolução por mim proposto nada mais é que a realização do Amor Fati. Pois vejamos o que o mestre disse:
"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo".
"Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas: - assim me tornarei um daqueles que fazem belas as coisas."
"Amor fati (amor ao destino): seja este, doravante, o meu amor." Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia, apenas alguém que diz sim."
Neste contexto, entendo que reconhecer sua verdadeira natureza, amorosa por essência, e agir de acordo com ela em busca da plenitude nas 3 esferas - externa com o coletivo, interna através da individuação e secreta na evolução da mens (alma/mente) - é percorrer o secreto caminho a evolução, é vivenciar o Amor Fati, o Amor dos fortes - algo que Nietzsche corrobora "ser, antes de tudo, um forte", e os estóicos confirmam: "guia quem consente e arrasta quem recusa".
É preciso ser forte para sair de si e convergir, abrindo-se ao Todo, esse é o princípio do Amor, que fecunda de maneira elevada a partir desta união.
No Fati do Amor,
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