segunda-feira, 8 de abril de 2013
Amor, admiração e reverência
“Quanto a mim, as coisas podem ser mera aparência, neste caso, também eu sou aparência, e assim serão elas sempre meus iguais.
Eis o que as torna para mim tão caras e venerandas: são como eu. Por isso posso amá-las.
E com isso te comunico uma doutrina que te fará rir, ó Govinda: tenho para mim que o amor é o que há de mais importante no mundo.
Analisar o mundo, explicá-lo, menosprezá-lo, talvez caiba aos grandes pensadores.
Mas a mim interessa exclusivamente que eu seja capaz de amar o mundo, de não sentir desprezo por ele, de não odiar nem a ele nem a mim mesmo, de contemplar a ele, a mim, a todas as criaturas com amor, admiração e reverência.”
Siddartha, Hermann Hesse
Laços do Amor:
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