O campo magnético só existe pela relação entre ímã e imantado; tal qual o Amor que se constrói entre Eros e Erastes.
N|S --> <-- N|S
N|S <-- --> S|N
A atração magnética é a armadilha da FS (Força Schopenhaueriana); atraimo-nos pela facilidade da completude do suposto oposto, identificando como similar por traços do desejo mais instintivo e sem direção consciente, apenas procriativa – é o estímulo genético buscando perpetuação e equilíbrio. É a frágil união do Eu e do Outro que não passa pelo Nós.
Todavia, evoluimos, refinamos e hoje em dia vivemos mais que nossos ancestrais – com hábitos menos coletivos no que tange a educação da cria; há um sentimento de posse reinante que nosso refinamento apenas inflou – ao invés de combater.
O fato de vivermos mais nos leva ao conflito da atração ‘FS’ não sustentar a união posto que não sustendado no padrão da rede: mínimo de três pontos.
Às vezes os filhos fazem este papel, criando uma carga pesada demais para todos, pois isto é papel para a metafísica e seus valores, não pare entes.
Não nos equiparemos à força invisível e união tripartida do Amor. Somos um terço em busca da completude que reside paradoxalmente em cada um de nós.
Por isto, a importância de se conectar ao outro através de valores coletivos – quanto mais elevados, mais estável a união será.
Contudo, se houver somente o direcionamento dos valores, tende-se à união compassiva, na qual pode faltar um pouco de saciamento do impulso instintivo.
Amor maduro é o tênue equilíbrio que mescla e harmoniza estas duas potências.
Na homeostase do Amor,
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