Somos, como diria Nietzsche, “uma corda bamba atada sobre o abismo”.
Paralizados pelo medo, não ousamos defrontar o que há abaixo; reféns da esperança fitamos o alto.
Atrás, um passado símio, instintivo e animalesco, nos prende ao vício do devir.
À frente, um futuro grandioso e igualmente desafiador nos cobra passos largos rumo à evolução e um desapego que liberta séculos de história, genética e hábitos.
Aqui. Agora. No momento presente, nada mais somos que um ponto frágil na passagem do tempo em busca de um espaço que escapa a cada passo.
Nas asas do Amor ganhamos a dimensão que nos compacta e converge em nós o que há de mais alto e mais baixo – evidenciando, na prática, prós e contras de nosso passado e futuro no espaço que compassivamente abrimos no presente: liberdade de quem ama, qualidade de quem ousa se lançar rumo ao seu destino. Torna-te o que tu és, ó Amor fati – Homo Amabilis.
Livre para Ser, só no Amor.
Na intuição que transborda e transforma,
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