A Onda do Amor se erige em meio ao oceano de sofrimento e explode nas rochas do ego. Da beleza de sua espuma que banha e adorna tenramente cada grão de areia, reluz a essência do Amor, divindade viva presente em cada um de nós, Afrodites, Marias e Josés.
O antídoto contra ego forte não é ego fraco; é non-ego.
A Onda não pode competir de igual para igual com a rocha; deve transcender a matéria, cooperar com o destino, realizar-se. Não é uma questão de intensidade e sim de natureza.
Quando ego forte é combatido por ego fraco o resultado é autocracia. E como seria este embate entre ego forte x ego fraco?
Ainda dualista, refém da imposição e da subjugação; fascismo; combate-se o individual com o coletivo ou ainda o coletivo com o individual - fato é que se permanece na eterna luta entre senhor e escravo; eu e outro.
A Onda deve ser conjugar o nós a partir do non-ego e realizar assim a essência do Amor.
Na maré da vida,
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