“Eu, agora – que desfecho! Já nem penso mais em ti… Mas será que nunca deixo De lembrar que te esqueci?”
Por isto que Amar não é se fechar ou se abrir de maneira ordinária; é uma abertura plena que deixa fluir.
No Amor,
o fluxo da vida
sem temor
e sem medida
Até além-morte,
desde o ninho
em qualquer sorte,
segue seu caminho.
Ora indo com as ondas,
na maciez das marolas,
ora nadando contra a correnteza,
evitando das pedras a aspereza.
Age-se como deve-se agir, sem ressentimentos.
Inclusive chocando-se,
quando devido e necessário,
com uma ou outra pedra,
nada havendo nisto de maldito ou temerário.
Não me lembro,
não me esqueço,
vivo o momento,
eu mereço.
E no merecimento,
bênção sublime,
vive-se a comunhão do arrebatamento
na companhia de quem rime.
Na poesia que se conjuga entre o verbo e a ação,
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