terça-feira, 25 de agosto de 2009

Amar é dar Espaço ao Tempo no jardim da vida

Nunca se sabe quando Amor e Tempo casam pulsos e ponteiros - a hora certa é uma incógnita que está por vir, mas que deve ficar saudosa em algum lugar do passado ou esperançosa em algum lugar do futuro, nunca impaciente no presente.

Criar este espaço de cultivo - de si, do outro e do nós - é o respeito necessário para o conhecimento desabrochar e dar frutos; é a vivência plena do Amor em seu pleno potencial: é saber que para saborear algo é preciso cultivá-lo ao longo do tempo - desde a semente - tendo a coragem de também podar quando necessário e adubar sempre que preciso.

Jardineiros da vida, crianças do parque - somos co-criadores, mantenedores e maiores beneficiados desse imenso jardim do éden que é o Planeta Amor, esta vênus chamada Terra, cuja superfície é 70% água, tal qual nós o somos em nossa constituição.

No jardim de inverno, contemplando as estações do Amor,

5 comentários:

Unknown disse...

Como e quando dar espaço ao tempo? E quanto ao amor; quando podá-lo? Como fazê-lo?...

w.y.s.d.ॐ disse...

Dê espaço ao tempo a cada respiração, medite na impermanência, contemple a transitoriedade.

Quanto ao Amor, quem sou eu para lhe responder?

Pergunte ao seu coração, lá se encontram todas as suas respostas, basta fazer a pergunta certa e ouvir de corpo e alma - para tal, medite e contemple a equanimidade.

O Uno é multifacetado e não há respostas certas que não as próprias para si mesmo; afinal, é seu o caminho e ninguém mais pode percorrê-lo.

Sabes apenas se tratar de 3 estágios arquetípicos: Eros-impulso, Ágape-direção, Philia-União.

Aquilo ao qual queres se unir, também quer se unir a ti? Desta união resulta elevação individual-coletiva?

Medite em seu coração, de suas profundezas e das águias profundas de sua alma emergirá a resposta que buscas - e se buscas, já amas.

Que sejas feliz em seu caminho.

No compasso misterioso do Amor,

w.y.s.d.ॐ disse...

Após publicar minha resposta, vejo como na verdade suas perguntas se encontravam bem melhor sozinhas, pois são de uma beleza poética que convidam a quem ler criar sua própria reflexão, ou seja, seu próprio ato de amor.

Clarissa Waldeck disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Clarissa Waldeck disse...

Apaguei sem querer... Pois bem:

"Love is patient, love is kind..." =)

"A saudade é o amor que fica", você disse, eu acho. Que dizer da esperança do amor que não ainda não aconteceu? Loucura? Paciência. Equilíbrio.


"E a menina entristeceu-se; tão grande era o amor que sentia por sua roseira, que faltou-lhe a coragem de podar os galhos multicoloridos. -Talvez fosse o despertar de um novo ramo!, disse ela. -Como haveria eu de matá-los todos antes de saber a que vieram ao mundo?
Faltou-lhe a coragem de se desapegar do desconhecido.
O amor simples irriga, aduba e afofa a terra, com a mesma sinceridade que apara as arestas e poda os galhos.
O amor que teme não é amor, é fixação. O amor não é fixo, ele é corrente."

... E ainda assim, posso sentir o cheiro do despertar do amor. O calorzinho no rubor da face. O gosto do meu próprio sorriso.

A mente humana é um emaranhado de truques. Como pode?


"... Love is patient, love is kind (...) It always protects, always trusts, always hopes, and always perseveres. Love never fails."