terça-feira, 25 de agosto de 2009

A prova de Fogo do Amor

Fogo se combate com Fogo.

Na desilusão e frustração que queimam a alma e carbonizam os sonhos, secam e desertificam a doce e sensual imaginação, evaporando ilusões; é nesta condição que reside a prova de Fogo do Amor.

E não vamos fragmentar o Amor: não devemos falar apenas da prova de Amor próprio; falo do Amor maior, que não tem fronteiras, que parte e une e que é - simplesmente é; individual, coletivo, em rede, único multifacetado.

A prova de Fogo é exatamente superar o ego ferido pela desilusão e reforçar o Amor, que não deve depender de elementos externos, posto que princípio-em-si, para ser forte, inabalável e eterno.

É transmutar o fogo da prova em Fogo do Amor, canalizá-lo para se nutrir e aquecer, sem se queimar e perder.

Nem todo Amor pode ser consumado, portanto nem todo deve ser inflado e nutrido - mas todo Amor deve ser respeitado e plenamente vivido em sua esfera de existência - quer seja platônica ou consumada, alcançando seu pleno potencial real.

O Amor não nos consome, nós é que consumimos o Amor.

Devemos, para vencer a prova de fogo, amar o Amor, amar amar, nos regozijarmos por simplesmente poder estar em contato com este nobre sentimento vital e agradecer a quem o despertou - sem lamentar não tê-lo consumado, mas amar tê-lo despertado.

Na força transformadora, superior e superadora do Amor,

3 comentários:

Unknown disse...

Vc anda se superando. Parabéns pelo post, foi um presente na hora certa!
Só vc consegue ser o jardim e o jardineiro ao mesmo tempo_ "nutrindo, aquecendo, sem queimar e perder".
Continuo sendo sua fã por tudo que já foi plantado e por tanto que ainda está por vir. Grande beijo ;)

w.y.s.d.ॐ disse...

E bradas tão alto em seu sms que mal escuto o que seu coração tem a dizer.

Ouça-o! Ele diz 'Pul-so' e a cada batida se ausenta para no vazio se precipitar e novamente preencher nosso Ser de vida e Amor.

Leu-me? Ausento-me, precipito-me; vivo. A troca no tempo, no tempo certo que não se prende a nada, nem a obrigatoriedade, nem à rebeldia, existe quando tem que existir - e quando encontra um caminho para eclodir do caos e se encontrar com os seus.

Clarissa Waldeck disse...

"...nós é que consumimos o Amor".

Consumimos, até o sabugo. E ele não acaba... Jamais.

Me faz lembrar os ensinamentos que tanto ouvi e que teimo em esquecer no vai e vem da minha vida.

"Alimenta teu corpo e tua alma de amor pleno, e jamais conhecerás o sofrimento.

Não te apegues ao amor que vem a ti; não deposites teu amor em nada.

Alimenta-te do amor que tu emanas. Amor vibração. O amor sensação, constante e pleno. Presente em si, e só.

Sê o amor que tu sentes e, rapidamente, tudo à tua volta será amor.

Tudo será pois alimento, prazer, felicidade... Plenitude."