O temporal noturno
Acorda os amantes,
Inunda o vale.
Fazer amor é natural. Por que envergonhar-se dele?
Parece simples, mas, na verdade, é um grande desafio nestes tempos complexos. Muitas outras camadas de significado foram agregadas ao sexo. As religiões o colocam em camisas-de-força, os ascetas o negam, os românticos o glorificam, os intelectuais teorizam a respeito, os obcecados o pervertem. Essas ações nada têm a ver com fazer amor. Elas vêm do fanatismo e do comportamento compulsivo. Podemos realmente enfrentar o desafio de tornar o ato de fazer amor aberto e saudável?
O sexo não deve ser usado como alavancagem, manipulação, egoísmo ou abuso. Não deve ser terreno para nossas compulsões e ilusões pessoais.
A sexualidade é um reflexo honesto de nossa personalidade mais íntima e devemos nos assegurar de que a sua expressão seja sadia. Fazer amor é algo misterioso, sagrado e, muitas vezes, a interação mais profunda entre duas pessoas. Se o que for criado for um relacionamento ou uma gravidez, o legado de ambos os parceiros será inerente a sua criação.
O que colocamos no amor determina o que obtemos dele.
Extraído da página 30 do livro 'Tao - Meditações diárias', de Deng Ming-Dao, editora Martins Fontes.
No Tao do Amor,
2 comentários:
Olá!
Da mesma forma que convidei a todos do Café História para passar por aqui, convido você também do FilosofiAMOR, para dar uma paradinha lá...rs
BIG Amor!
Sérgio
o link é esse:
http://cafehistoria.ning.com/
Você ouviu tantas vezes que sexo é pecado, que sempre que você faz amor, esse condicionamento imediatamente surge entre você e sua amante. Você começa a sentir-se culpado e sério. Você está fazendo algo contra todos os grandes religiosos do mundo.
Você está sozinho, um ser humano minúsculo, pequeno e você está contra a história inteira de milhares de profetas e messias de todos os lugares, de todas as nações. Naturalmente você se torna sério e sua seriedade faz você sentir-se morto. Seriedade pertence aos mortos. Você já viu algum morto rindo? Ou mesmo sorrindo? O riso pertence a vida; seriedade é parte da morte.
A pessoa viva é sempre brincalhona, não séria. E porque eu digo que fazer amor não é outra coisa senão diversão... lhe disseram que é pecado e eu estou lhe dizendo que é diversão. A diferença é tamanha que você fica perplexo. Não é pecado, se fosse pecado, a existência o teria criado sem suas genitálias. Qual era a necessidade? A natureza encontraria algum outro modo de produzir crianças.
A existência não é contra o sexo. Você precisa estar cônscio do fato de que isso não é só com relação a humanidade...
Os pássaros, os animais, toda a existência depende do sexo para dar nascimento à vida.
É por isso que digo que sexo é brincadeira, é divertimento. Você não pode aceitar a idéia de diversão devido ao seu condicionamento de que é um pecado. Isso é um salto quântico do pecado para a diversão! Mas que posso fazer? Sexo é divertimento.
Osho, em From Death to Deathlessness
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