Desculpar-se por Ser - enquanto agir no espaço e no Tempo - não condiz com o Amor.
De um lado o que age não deve se preocupar em se desculpar e sim focar para levar todas as conjunturas - Todo-Eu-Outro - em consideração para agir na justa medida, com a mente-coração, trilhando o caminho do meio deste triângulo de poder TEO (Todo-Eu-Outro).
Do outro, a pessoa que recebe a ação ou apenas percebe/acompanha deve fazer isto com abertura amorosa, receptiva, ciente de que o outro, que age, o faz com a melhor das intenções: ninguém deliberadamente erra. Se o faz é devido à ignorância e aos véus que impedem de ver a si e ao Outro e ao Todo com clareza. Pede-se compaixão e amor nestes casos.
Vale seguir a máxima nietzschiana da 'Vontade de Poder': cada um tem que exercer a sua de maneira amorosa sem se sentir culpado - o que em si já é redundante, pois creio que a verdadeira 'vontade de poder', o verdadeiro poder é o do Amor.
É o que você pode, é o que você quer? É isto que, dentro do seu conhecimento de sua amplitude o seu Ser pode dar de coração? Então pronto.
Sem culpa, sem remorso, mas com verdade.
Culpa é um conceito muito católico, nem crístico é! Cristo profetizava o perdão e o Amor divino, não a culpa. Isto é um conceito histórico, posterior, e nada se liga ao Amor emanado e propagado por Jesus.
Amém ao Amor,
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