Quando eu morrer, só quero sorrisos.
As lágrimas, se escaparem, liberem-nas no jardim para que possam estimular as flores, beleza máxima da vida com sua forma e não-forma (cheiro). Como amo as flores.
Quando eu morrer, só quero poesia.
As lamentações não são justas com a dádiva da vida, essa oportunidade máxima de prática cotidiana e evolução espiritual de nossa mente-coração. Como amo a vida.
Quando eu morrer, só quero 'até logo'.
O 'adeus' torna o tempo ao reencontro demasiadamente longo e não há tempo e espaço entre os portões da vida - nascimento e morte - que tornam difícil a tarefa do Amor de reunir os que são afim. Como amo vocês.
Quando eu morrer, leve meu Amor à todos, sem exceção. Nada mais tenho senão o melhor de mim para d(o)ar. Como Amo.
Escrito no natal de 2008 sob inspiração da passagem de meu Opa, reflexões sobre minha própria morte e sensação de ressurreição. Que todos possam se beneficiar.
No Amor,
4 comentários:
Belo testamento, Klaus!
Vc estava realmente inspirado!
Bjs
R quem mesmo? ;)
Klausi querido,
me emociono sempre quando leio o teu íntimo, nestas palavras tão lindas e amorosas. Bjs, Códia
Querido do meu coração,
tuas reflexões profundas
envolvidas por teus melhores sentimentos
expressadas com o dom da tua palavra
são como sementes da mais bela flor
que germinadas com muito amor
encantam e servem
à todo aquele que se der a oportunidade de apreciar
Aqui lhe prometo
e olhe que não sou de fazer promessa!
que se antes de mim você for
lembrarei a todos os que ficam
teus mais sinceros desejos
Convidarei a todos que expressem
seus sentimentos por ti
e eternizem as lembranças
em poesia
Que quão maior for a dor da saudade
que venham a sentir
mais forte seja o abraço a darem em um amigo
que ainda podem ver a seu lado
Quando a lágrima cair
que façam despertar o sorriso
no irmão que sofre
E assim, a cada gesto
aproximarem-se
de ti e de teu coração
fazendo crescer a certeza de que o até logo
chega já
com amor, hoje e sempre.
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