Vida é movimento, movimento da alternância, nascimento e morte, pensamento e (emo)ação, sol e lua.
Amar é compreender a alternância e o movimento como um Todo, que por mais que se ame o dia e o sol, não tem como não se amar a noite e a lua, pois um define, dá forma e completa o outro - como o amor o faz com dois indivíduos, seres distintos que se unem por amor e assim se completam, quer seja sexualmente, corporativamente, intelectualmente: é a união de não-iguais, pois nada é igual.
E a capacidade de cooperação é este amor que viabiliza unir dia e noite, homem e mulher e tantos outros elementos distintos, mas amorosamente convergentes: com sabedoria, tudo converge ao equilíbrio (através do amor, sabedoria-mor).
Amar é viver plenamente tanto o dia quanto a noite, o nascimento quanto a morte, é viver a plenitude da possibilidade de cada momento - máximo dentro de cada limitação -, é viver na plenitude da graça divina o seu destino com toda sua vontade, pois amar é pleno.
Amar é estar aberto ao segundo seguinte, ao próximo ciclo, ao novo, ao outro, ao momento de renovação - sem se cansar do momento presente, vivendo-o plenamente.
No Amor, a plenitude do Ser, pois quem ama não sente medo, não sente inveja, não sente nada além de boas vibrações e um sentimento de pertencimento a algo maior, pois o religare (reunião) foi (re)estabelecido com o Todo,
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