sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quando o Amor insiste

Não estou só,
tua presença acompanha minhas memórias,
marca minhas lembranças,
indaga meu futuro.

Recordas-me de meu desejo,
Felicidade sublime
que genuinamente não carece de motivação externa,
mas que com sua presente ausência ferve.

A paixão por ti me prende
a mim mesmo (mesmo)
acompanhado por ti
me enalteço.

Não é do Amor próprio
esta prisão
antes é liberdade
própria do Amor
ao qual compadece a paixão
e traz ao Ser renovada pulsão.

Libido inscrita
na dança de Eros e Tânatos tudo pulsa
e vibra
à altura de nosso Ser.

Infinito que é
na finitude do devir
que nunca finda, se renova
sozinho, sereno sorri.


Na apropriação das forças e elementos que regem a dança da vida com maestria,

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