A moral coletiva é hipócrita e a ética individual é covarde - é na resiliência do Amor que reside a coragem do caminho.
Acomodam-se em relações de poder viciadas - governamental, corporativo e, principalmente, pessoal.
Sustentam-se com sorrisos superficiais, enquanto buscam diversão nos prazeres ocultos - proibidos não por sua natureza, mas justamente por serem válvula de escape da potência de vida que se manifesta em nosso desejo.
Quando não atendido o desejo desnorteia; quando o medo de falhar não é superado e o desejo saciado de maneira qualquer e não com o que há de melhor em nosso destino, sem fim de possibilidades que atualizamos com nossas interações.
Projeta-se muito, espera-se tanto, ama-se tão pouco de verdade - que principia na coerência.
A felicidade não é uma questão de tempo, é uma atitude que confere determinada qualidade ao espaço de seu Ser.
É hora de abdicar da felicidade superficial, sair de sua cômoda zona de conforto, romper com os grilhões da ilusão, com as amarras do consumismo das paixões singulares e se entregar à paixão universal que é viver em comunhão com seu Amor fati -resplandecendo o Ser de felicidade genuína que somos, unos com o Todo no Ser em Rede, ao invés de nos contentarmos com migalhas de singulares ilusões, reflexos deste Todo multifacetado, que nos aprisionam sem ter acesso à fonte que tudo perpassa.
Conquistar um desejo para ser soberano de todos; viver mil desejos e não se satisfazer com nenhum.
Viver a Verdade face-a-face, sem máscaras, sem atenuantes, sem fugas, mas tomando refúgio em seu coração.
Amar o destino que construímos a cada decisão e relação, amar o Ser que somos a cada ato.
É preciso Ser forte para ser feliz.
Na superação do dualismo, coragem do Ser no Amor,
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