sábado, 19 de dezembro de 2009

Amor, o eterno retorno daquele que nunca foi, mas é e sempre será, Amor

O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou.
O filósofo se entreteu, amou e não postou.
E eu, no meio disso tudo, amadureci, colhi os frutos do Amor,
entreguei quase todas, mas fiquei com uma flor.

E de sua semente cuido e rego,
contemplo amorosamente o definhar de meu ego.

Se for só atração,
cessará logo a paixão.
Se for de verdade o gostar e o querer bem,
mais à frente nos encontraremos e a felicidade a dois, juntos, também.

Aí será o desabrochar do Amor,
que venceu do caule a ascese,
os espinhos e a dor.

No Amor que tudo vence, minha vida, minha tese

Um comentário:

Clarissa Waldeck disse...

"Quando fores, que sejas breve.
Retorne antes que a chama cesse.

Soe teus sinos e erga teus braços
Tranforme saudades em abraços.

Mas retorne antes que a chama queime
E derreta, pavio e óleo, o molde do que era antes.

Quando estiveres, que sejas leve.
No toque da pele e no vibrar dos sons;
Se faça sentir, agradável como a brisa
E lembrar, presente como a luz."


Ilumine-se, e que a luz do seu caminho continue servindo como túnel para os seus leitores e ouvintes.

Beijo da aluna-amiga-fã, feliz com o seu retorno. ;)