Amor é quando o tempo ganha uma dimensão de eternidade manifesta a cada instante.
No Augenblick, olhar dos olhos, instante em alemão,
Amor é quando o tempo ganha uma dimensão de eternidade manifesta a cada instante.
No Augenblick, olhar dos olhos, instante em alemão,
A felicidade virá no exercício do melhor de cada um, da ação virtuosa desse grande coração que sustenta as nossas mentes.
Amor que confirma e expande os simples limites da razão.
Na ponte para a ETERNa felicIDADE,
O Amor não morre, renova-se no sorriso que encanta e convida a novos olhares e experiências; o Amor abre a janela da alma e expande o céu estrelado acima, consolidando a enteléquia em mim.
Na Lei Moral,
Para ser sustentável
basta amar
ir além do agradável
começar a tudo respeitar
Basta agir moralmente
e dar do coração a sustentação à mente
ter nos princípios a motivação
e canalizar com a virtude toda inclinação
Na máxima de toda ação,
O Amor é um impulso integral, tece como ninguém a trama da ação, convergindo a razão do futuro e a sensação que se faz passado como dado ao presente - emoção, a energia que nos move.
A meta era estar em alinho com o princípio. Tendo o princípio como meta, tudo se encaminha a partir da inclusão.
O Amor por princípio, essa é a Lei que se reafirma na máxima de cada ação.
O Amor enquanto impulso integral deve atender de forma sustentável, ou seja, definindo claramente quem se beneficia como, por qual motivo e intenção, tanto a demanda da identidade (um eu que quer) - unidade, quanto da sociedade -multiplicidade (os eus que querem).
O Amor é sabedoria primordial, antecede porque inclui e revela sua melhor versão e quando se deve ir pelo caminho da unidade e quando da multiplicidade.
Na cidadela que é a fortaleza do coração,
Assim é. Já vê. Já é. Javé!
Quando se deseja algo, intui-se a Vontade. Ancora-se com a visualização do IDEAL e daí parte-se para a REALizAÇÃO: idealizar o ato da ação (atuação).
O impulso integral compreende ideal e ação, meta, dado e metadado.
Naquele que traz à existência tudo que existe,
O amor abre caminhos. Protege ao vento.
Quando tormenta,
Sustenta. Escudo.
Quando calmaria.
Sabedoria. Venta.
Protege o vento, que não gera resistência para ventar, contorna sem hesitar. E varre do mapa se precisar.
O Amor, quando livre e, portanto, responsável por si, se torna o princípio auto-regulador que garante a homeostase da Vontade: onde não dá para amar, a Vontade não deseja ficar, não se deve demorar.
Onde desejar ficar, ficar consciente da excelência de sua vontade, potencializando ao máximo responder em ato a postura que resulta da resposta às perguntas do motivo e da intenção de cada ação.
O Amor, tecelão mestre, é a intuição que emerge do encontro da razão do futuro com a sensação do presente que já é dado passado ao sistema que fabrica através do tempo o tecido da eternidade - o homem e seus fios de compaixão, poder e sabedoria.
A eternidade é a narrativa absoluta em constante atual+iz+ação. Que história confirmamos com nossa atual ação?
No livro, na caneta e na mão que une forma e conteúdo sempre da melhor maneira possível,
É no lusco-fusco das passagens, o "in between" das saídas das zonas de conforto, sensações estagnadas que aprisionam, que as diferenças se apresentam, os valores se revelam: não no extremo da Luz (Razão) ou no extremo da Força (sombra - emoções).
O coração sabe o grau de Força e a luz necessários para uma leitura precisa do ideal a ser realizado a cada ato.
Na sabedoria da mente-coração,
O ideal só se encontra na ação - realiza do esboço o conceito e manifesta a ideia no ato, confere dignidade àquilo que só tem preço porque lhe damos o devido valor.
O ideal é aquilo que ascende à ideia, emerge da tensão dos opostos como via da compreensão, pavimenta o caminho da sustentabilidade.
Idealiza no vazio criativo, concebe a via do valor, o digno caminho sustentável, mas encarna o espírito da excelência na ação: dedicar-se de corpo e alma a um ato nos torna dignos de toda felicidade que nos cabe e a qual destinamos nossas intenções.
Quão grande é tua felicidade? A quantos atende?
Pobre aquele cuja felicidade atende só a si. Entende que tu vais além. Tu és o ÚNico VERSO da criação. Aperfeiçoa-te, torna-te arte.
Na curadoria da vida,
Acendamos o fogo de nossos corações, a lareira de nosso Ser para comungar em torno de valores cujas narrativas valem a pena serem contadas e vividas para se tornarem a história de nossas vidas.
Afinal, um grama de diálogo amoroso vale mais do que um quilo de monólogo egóico.
Na narrativa que torna imanente-familiar o transcedental-desejado,
Sabedoria é caminhar com dignidade entre seu conhecimento e sua ignorância.
Dignidade é se motivar por princípios e tê-los fixos como meta na moldura de cada interação entre as margens do eu e do outro, do conhecimento e da ignorância, na edificação progressiva do que é Ser.
Amor é o material, o projeto, a obra, digna execução da sabedoria in+tensionada inter+ação.
No Gesamtkunstwerk do Ser,
Dignidade é o resultado da equação do valor absoluto que se detêm pela humanidade que nos habita e do valor relativo que criamos pelas ações que exercemos. Somos dignos na medida da humanidade de nossas ações.
Todavia, mesmo quem não tem dignidade relativa à suas ações, tem em si ainda uma dignidade inalienável, a humanidade que jaz no coração de cada um e pulsa por consciência a ascender à razão.
Basta dar respeito que o Amor emerge como pura intenção a cultivar a dignidade de nossa ação.
No esclarecimento do caminho da mente-coração,
Amor é ouvir além do poderoso grito do desejo a silenciosa voz da vontade.
No diálogo que gera ação de consenso e elevação dos múltiplos eus a um nós integrado ao Todo,
O impossível é um caminho que só o Amor pode realizar.
No fio da navalha, entre as margens da ilusão,
A Vontade tem, mesmo que inconscientemente, seus próprios valores referenciais.
Conscientizar-se de sua própria medida é tornar-se Soberano de sua métrica, Senhor de seu ritmo, Artífice de seu compasso.
Na bússola da Razão,
O que importa se palavras são janelas ou muralhas,
Se dá intenção só chegam migalhas?
O problema não é a motivação pura,
é a atenção plena que, falha, não dura.
Na resposta a um poema, de um espaço inquisidor,