sexta-feira, 8 de março de 2013

A sagrada gestão do Amor




Eis o sagrado, a gestão do Amor; este ato de não perder tempo, mas de conquistar e qualificar o espaço: este vazio que ressalta a singularidade de cada ato , que mesmo cíclico, é eternamente único.

Este vazio que tudo contem e cuja vontade canaliza através de nossas escolhas - o que cultivar? Tudo é cultura, tudo é afirmação de valor.

O hiato só reforça a sentença. O vazio só reverbera o som. O espaço só enobrece o objeto.

A reflexão moraliza a ação. E torna tudo belo.

Quando Schiller fala da educação estética da humanidade isto poderia ser metodologia diária. A arte de criar belas as vontades.

Arte, ars em latim, é técnica. E essa técnica empregada, de contemplar o externo, de abrir-se para a troca, independente do contexto, enobrece-nos por nos dar espaço para que possamos compreender - e assim transformar - nosso contorno, conscientizando-nos de nossa dimensão - concomitantemente finita e eterna -, lapidando-nos a imagem e semelhança de nossos exemplos, representantes dos valores absolutos - eis a importância da estruturação do Todo que define e enquadra a visão que temos do mundo (Weltanschauung).

Como queremos compreender a nossa realidade. Qual o framing para o meu big picture? Como está minha mente? Qual minha (pré) disposição?

Na confissão de si mesmo,

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