segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Amor desarma


Se não desarmar, não se enxerga o sol.

Ficamos tão presos a uma segurança relativa - armamo-nos com conceitos, esquemas mentais, guarda-chuvas conceituais -, que suprimimos o movimento de crítica e aceitamos que tudo perdure, quando na verdade tudo flui - nenhuma chuva, por pior que seja, dura para sempre.

Por isso devemos caminhar no ritmo das mudanças, nos lançar ao fluxo do processo evolutivo e remover os obstáculos externos, internos e secretos.

Nossos padrões nos "obstacularizam" e nos levam a ignorar até as sensações - há padrões tão fortes que sufocam o grito das últimas gotas anunciando o fim da chuva.

Ousar saber. O Amor a tudo eleva e sustenta.

Na chuva que banha minhas memórias, molha minhas lembranças e rega minhas esperança,


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