segunda-feira, 27 de junho de 2011

A consciência é Amor

Consciência sem ação é ilusão.

A verdadeira consciência é a unidade do Amor tripartido em corpo, fala e mente e que perpassa todo nosso Ser como 'fio de Ariadne' a nos auxiliar a conduzir nossa sabedoria (conhecimento amoroso) à liberdade de nosso Ser.

Apenas quando alinhamos o que pensamos, dizemos e fazemos com algo superior que se encontra escondido - mas pronto para se revelar - dentro de nós é que encontramos a fonte inexaurível da felicidade genuína que nos alimenta e ao mundo com o qual interagimos.

Amor é a busca e o encontro com a felicidade, que Gandhi definia assim: "felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia".

Eis o Amor, única felicidade genuína e sustentável - o resto é ilusão.

Na correnteza do Amor,

domingo, 12 de junho de 2011

O domínio do Amor

O Amor é o domínio do Desejo sobre todos os desejos; é o domínio da auto-disciplina sobre todas as vontades; é a canalização de nossa potência, freqüência e intensidade.

Na fogueira das vontades, centelha universal,

sábado, 11 de junho de 2011

A explicação do caminho do Amor

O Amor é a coragem de viver de verdade, é o caminho da resiliência à superação. Mas em que consiste este caminho?

O caminho secreto da evolução consiste na convergência em nosso Ser, por nosso Ser, de quatro forças arquetípicas - Eros, Ágape, Philia e Fati.

Eros, o desejo, é a resiliência, pois sempre voltaremos ao estado de inscrição da pulsão da vida em nosso Ser, libidinando-nos para que canalizemos a força do desejo para algo.

Ágape, a compaixão, é a direção, pois devemos sempre nos orientar por meio da compaixão pelo Todo para cuidar da vida, presente em cada Ser que a singulariza.

Philia, a união fraternal, é a conexão que viabiliza o Ser em Rede, a teia da vida na qual somos a mente-cérebro do superorganismo que co-laboramos; objetivo inicial do caminho do Amor, que apenas se estabiliza com o Amor Fati.

Fati, o destino, não como jugo, não como livre arbítrio, mas como resultado de escolhas e ações - um responsabilizar-se que devemos aprender a Amar para tornar nossa vida sustentável, ou seja, justa, viável e vivível - impulso justo, direção viável e união vivível.

O caminho é um harmonizar-se com tais forças arquetípicas à Luz da razão da mente-coração.

Amar a força que nos compreende e que nos faz Ser.

No trilhar de cada dia,

Do desejo de Amar

No meio do caminho tinha o dia dos namorados.

O poeta está certo, é impossível ser feliz sozinho.

Mas e a máxima "antes só do que mal acompanhado"? Não se deve dar a mínima?

Há um caminho possível e eis o Amor - viver a vida de maneira verdadeiramente coerente, a começar com o desejo.

Sabemos mesmo o que desejamos? É preciso educar o desejo, compreender nossas emoções.

É preciso desejar o Amor e tê-lo como único foco, única prática, pois é a fonte que realiza todos os demais desejos.

É preciso Ser forte para viver o Amor.

Na aceitação do Todo que compreende em si todas as singularidades e que necessita de mim para se atualizar em minha vida,

O caminho do Amor - da resiliência à superação

A moral coletiva é hipócrita e a ética individual é covarde - é na resiliência do Amor que reside a coragem do caminho.

Acomodam-se em relações de poder viciadas - governamental, corporativo e, principalmente, pessoal.

Sustentam-se com sorrisos superficiais, enquanto buscam diversão nos prazeres ocultos - proibidos não por sua natureza, mas justamente por serem válvula de escape da potência de vida que se manifesta em nosso desejo.

Quando não atendido o desejo desnorteia; quando o medo de falhar não é superado e o desejo saciado de maneira qualquer e não com o que há de melhor em nosso destino, sem fim de possibilidades que atualizamos com nossas interações.

Projeta-se muito, espera-se tanto, ama-se tão pouco de verdade - que principia na coerência.

A felicidade não é uma questão de tempo, é uma atitude que confere determinada qualidade ao espaço de seu Ser.

É hora de abdicar da felicidade superficial, sair de sua cômoda zona de conforto, romper com os grilhões da ilusão, com as amarras do consumismo das paixões singulares e se entregar à paixão universal que é viver em comunhão com seu Amor fati -resplandecendo o Ser de felicidade genuína que somos, unos com o Todo no Ser em Rede, ao invés de nos contentarmos com migalhas de singulares ilusões, reflexos deste Todo multifacetado, que nos aprisionam sem ter acesso à fonte que tudo perpassa.

Conquistar um desejo para ser soberano de todos; viver mil desejos e não se satisfazer com nenhum.

Viver a Verdade face-a-face, sem máscaras, sem atenuantes, sem fugas, mas tomando refúgio em seu coração.

Amar o destino que construímos a cada decisão e relação, amar o Ser que somos a cada ato.

É preciso Ser forte para ser feliz.

Na superação do dualismo, coragem do Ser no Amor,

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quando o Amor insiste

Não estou só,
tua presença acompanha minhas memórias,
marca minhas lembranças,
indaga meu futuro.

Recordas-me de meu desejo,
Felicidade sublime
que genuinamente não carece de motivação externa,
mas que com sua presente ausência ferve.

A paixão por ti me prende
a mim mesmo (mesmo)
acompanhado por ti
me enalteço.

Não é do Amor próprio
esta prisão
antes é liberdade
própria do Amor
ao qual compadece a paixão
e traz ao Ser renovada pulsão.

Libido inscrita
na dança de Eros e Tânatos tudo pulsa
e vibra
à altura de nosso Ser.

Infinito que é
na finitude do devir
que nunca finda, se renova
sozinho, sereno sorri.


Na apropriação das forças e elementos que regem a dança da vida com maestria,